- O radiotelescópio australiano ASKAP registrou um destelho de rádio ultrarrápido com duração inferior a 30 nanosegundos.
- Inicialmente, o sinal foi atribuído a fenômenos astronômicos, como pulsos de púlsares.
- Investigações recentes revelaram que a origem do sinal é o satélite Relay 2, desativado desde 1967.
- O estudo sugere duas hipóteses: interferências eletromagnéticas ou uma emissão residual do satélite.
- A descoberta destaca a importância de monitorar a chatarra espacial e suas interações com a tecnologia moderna.
O radiotelescópio australiano ASKAP registrou um destello de rádio ultrarrápido que durou menos de 30 nanosegundos. Inicialmente, a origem do sinal foi atribuída a fenômenos astronômicos, como pulsos de púlsares. No entanto, investigações recentes revelaram que a fonte do sinal era o satélite Relay 2, um artefato da NASA que está inativo desde 1967.
O Relay 2, lançado em 1964, é parte da chatarra espacial que orbita a Terra. O estudo que analisou o fenômeno sugere duas hipóteses para explicar o destello. A primeira hipótese considera que o sinal pode ser resultado de interferências eletromagnéticas, enquanto a segunda sugere que poderia ser uma emissão residual do próprio satélite.
A descoberta gerou grande interesse na comunidade científica, que busca entender melhor as implicações desse tipo de sinal. O fenômeno destaca a importância de monitorar objetos em órbita e suas interações com a tecnologia moderna. A pesquisa sobre o Relay 2 e outros satélites desativados pode oferecer insights valiosos sobre a chatarra espacial e suas consequências para futuras missões.
A análise do ASKAP não apenas amplia o conhecimento sobre sinais de rádio, mas também ressalta a necessidade de um acompanhamento contínuo dos objetos que orbitam nosso planeta. Com o aumento da atividade espacial, a compreensão desses fenômenos se torna cada vez mais crucial para a segurança e a exploração do espaço.
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