Tecnologia

Bluesky atinge 17 milhões de usuários e desafia a centralização das redes sociais

Bluesky cresceu para 17 milhões de usuários em uma semana, superando Threads. A migração de usuários do Twitter reflete descontentamento com políticas de Elon Musk. Mais de 115 mil contas foram desativadas no Twitter após as eleições, segundo dados. Bluesky opera com o AT Protocol, permitindo personalização e moderação individual. O futuro das redes sociais aponta para descentralização e experiências diversificadas.

Foto: Reprodução/@MIT

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Bluesky, uma plataforma semelhante ao Twitter, teve uma semana significativa, alcançando mais de 17 milhões de usuários até sexta-feira. O aplicativo se tornou o mais baixado na App Store da Apple, refletindo um crescimento acelerado. Essa migração de usuários parece ser uma reação ao ambiente no X, anteriormente conhecido como Twitter, onde mais de 115 mil contas foram desativadas após as eleições, segundo dados da Similarweb. A insatisfação com a gestão de Elon Musk e seu apoio a conteúdos de direita pode ter impulsionado essa mudança.

A ascensão de Bluesky ocorre em um contexto onde o Threads, da Meta, também reportou 15 milhões de novos usuários apenas em novembro. Ambas as plataformas estão atraindo usuários que buscam alternativas ao X, especialmente após a reinstauração de contas banidas e mudanças no algoritmo que favorecem postagens de Musk. Essa dinâmica evidencia a intersecção entre tecnologia e política, onde a cultura digital influencia diretamente as decisões dos usuários.

O que se destaca é a descentralização das redes sociais, com Bluesky operando sobre o AT Protocol, que permite a criação de redes independentes. Essa abordagem oferece aos usuários maior controle sobre suas experiências, permitindo a personalização de feeds e a moderação de conteúdos. A filosofia do protocolo é que todos têm direito à fala, mas não necessariamente à visibilidade, permitindo que cada serviço estabeleça suas próprias regras.

O futuro das redes sociais parece se afastar da centralização, com um aumento na fragmentação e especialização. Plataformas como Nostr e Mastodon também estão crescendo, sugerindo que a era das redes sociais centralizadas pode estar chegando ao fim. Essa mudança traz desafios, mas também oportunidades para que os usuários moldem suas experiências de forma mais autônoma e diversificada.

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