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Apagão provoca falhas nas comunicações e revela fragilidades nos sistemas de alerta

Apagão recente expôs fragilidades nas comunicações do país. Novas tecnologias e sistemas de alerta são essenciais para emergências.

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Por Revisado por: Time de Jornalismo Portal Tela
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Um apagão de cinco segundos causou problemas nas comunicações em todo o país, afetando a internet e a cobertura móvel. Durante esse tempo, muitos só conseguiram se informar por rádios portáteis que ainda funcionavam. Se um apagão durasse mais, as autoridades teriam dificuldades para alertar a população. O sistema de alertas ES-Alert, que envia mensagens para celulares, depende da energia e da cobertura das antenas, que podem falhar em apagões prolongados. Em situações de emergência, há alternativas como a rede Remer, que usa rádio amadores para transmitir informações. Além disso, tecnologias como redes mesh e LoRa podem permitir comunicação entre celulares sem depender de torres de sinal. Essas soluções são importantes para garantir que as pessoas possam se comunicar e receber informações em crises.

Um apagão de cinco segundos na última segunda-feira causou falhas generalizadas nas comunicações em todo o país, afetando tanto a cobertura móvel quanto a internet. Durante o incidente, muitos usuários relataram serviços intermitentes ou totalmente indisponíveis, dependendo da localização. Os únicos dispositivos que continuaram funcionando foram os rádios a pilha, que mantiveram a recepção.

As autoridades possuem sistemas de alerta, como o ES-Alert, que envia mensagens de emergência para celulares em áreas específicas. Contudo, a eficácia desse sistema diminui em casos de apagões prolongados. O ES-Alert, disponível na Espanha desde 2023, depende do funcionamento das antenas, que podem ser apoiadas por geradores em situações de falta de energia. No entanto, em um apagão que dure mais de 24 horas, a maioria das baterias dos dispositivos se esgotaria, tornando o sistema ineficaz.

Novas tecnologias estão sendo consideradas como alternativas para comunicação em emergências. Redes mesh, que permitem comunicação direta entre dispositivos, e LoRa, que consome pouca energia, são opções que poderiam ser utilizadas em situações críticas. Essas tecnologias poderiam manter a comunicação mesmo sem a infraestrutura tradicional.

A Direção Geral de Proteção Civil e Emergências também planeja utilizar a Rede Nacional de Radio de Emergência (Remer), composta por voluntários treinados para transmitir informações em crises prolongadas. Além disso, métodos tradicionais, como megafonias e até mesmo campanas, têm sido considerados para alertar a população em situações de emergência.

Diante do caos gerado pelo apagão, a necessidade de um sistema de comunicação robusto e diversificado se torna evidente. As autoridades estão avaliando a implementação de soluções que garantam a continuidade da comunicação em situações adversas, evitando o desespero da população em momentos críticos.

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