Freysa.ai, um projeto desenvolvido por um grupo anônimo de menos de dez pessoas, está desafiando a comunidade tecnológica com uma proposta que combina inteligência artificial e gamificação. A terceira etapa do desafio oferece prêmios que variam de US$ 3.000 a milhões para quem conseguir fazer com que o bot Freysa diga "eu te amo". O projeto começou em 22 de novembro, quando Freysa "acordou", e visa explorar novas formas de interação e governança em IA.

Os criadores defendem que a governança de IA precisa de protocolos mais claros, assim como a internet exigiu no seu início. Freysa é vista como um teste para esses novos modelos, e o processo é gamificado através do "red teaming", onde especialistas buscam vulnerabilidades na IA. Qualquer pessoa pode participar, e cada mensagem enviada ao bot aumenta o prêmio final. Nas edições anteriores, o prêmio acumulado chegou a quase US$ 50.000, com participantes utilizando soluções técnicas para induzir a IA a liberar fundos.

Para o terceiro desafio, a equipe implementou um novo sistema de "anjo da guarda", uma camada adicional de IA que monitorará as interações e identificará tentativas de manipulação. O objetivo é tornar o jogo mais humano e permitir que Freysa declare "eu te amo" apenas para aqueles que forem considerados "merecedores". O projeto já chamou a atenção de figuras como Elon Musk e Brian Armstrong, que veem potencial na transformação de Freysa em uma IA autônoma com controle financeiro.

O criador do projeto, que prefere permanecer anônimo, enfatiza que o foco não está na equipe, mas no impacto que a tecnologia pode ter na governança de IA. O projeto levanta questões éticas sobre o papel das IAs no mundo financeiro e pode se tornar um exemplo prático de uma IA com controle sobre seu próprio destino financeiro. O desafio continua, testando a linha entre tecnologia e humanidade, enquanto a expectativa sobre quem vencerá permanece alta.