Unitree's G1 robot no Mobile World Congress 2025 em Barcelona, Espanha, em 6 de março de 2025. (Foto: Nurphoto | Nurphoto | Getty Images)

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U.S. enfrenta competição acirrada da China no desenvolvimento de robôs humanoides - U.S. enfrenta competição acirrada da China no desenvolvimento de robôs humanoides

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A corrida pelo desenvolvimento de robôs humanoides está aquecida entre gigantes da tecnologia americana, como Tesla e Nvidia, que destacam a relevância desses dispositivos para a economia futura. No entanto, analistas alertam que os EUA podem perder terreno para a China. Esses robôs, que utilizam inteligência artificial para imitar a aparência e os movimentos humanos, têm potencial para atuar em diversos setores, como indústria e serviços. A expectativa é que a crescente atenção de investidores, impulsionada por líderes do setor, como Jensen Huang da Nvidia, acelere o desenvolvimento nessa área.

No cenário americano, o projeto de robô humanoide Optimus da Tesla está à frente, com o CEO Elon Musk prevendo a produção de cerca de 5 mil unidades em 2024. Contudo, a competição com empresas chinesas, como a Unitree Robotics, que já vendeu robôs humanoides ao público, e a Agibot, que também planeja produzir 5 mil robôs, promete ser acirrada. Especialistas indicam que a China pode replicar seu impacto disruptivo do setor de veículos elétricos na robótica, o que poderia transformar significativamente o mercado de trabalho.

De acordo com uma pesquisa da Morgan Stanley, os custos de construção de robôs humanoides variam entre R$ 50 mil e R$ 1,5 milhão por unidade, dependendo da configuração e aplicação. Empresas chinesas, como a Unitree, estão se destacando por oferecer preços mais competitivos, como o robô G1, que custa a partir de R$ 80 mil. Em comparação, o preço estimado do robô Optimus da Tesla pode ser de R$ 100 mil, caso a empresa consiga escalar sua produção e reduzir custos.

A China lidera em patentes relacionadas a robôs humanoides, com 5.688 registros nos últimos cinco anos, em contraste com 1.483 dos EUA. Gigantes como Xiaomi e montadoras de veículos elétricos, como BYD, também estão investindo nesse setor. O governo chinês tem incentivado o desenvolvimento de robôs humanoides, considerando-os essenciais para enfrentar a escassez de mão de obra. A expectativa é que, em um horizonte de três a quatro anos, esses robôs sejam utilizados em linhas de produção e, posteriormente, no setor de serviços.

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