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Igrejas adotam inteligência artificial, mas evitam uso em mensagens pastorais

Uso de inteligência artificial nas igrejas cresce 80%, mas apenas 25% confiam na tecnologia para mensagens pastorais.

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Por Revisado por: Time de Jornalismo Portal Tela
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O uso de inteligência artificial nas igrejas está aumentando, especialmente em tarefas administrativas e de comunicação, mas muitos líderes ainda têm receio de usá-la para criar mensagens pastorais. Um relatório recente mostrou que o uso de IA nos ministérios cresceu 80%, mas menos de 25% dos líderes a utilizam para desenvolver sermões ou devocionais. A principal preocupação é que muitos pastores, que começaram suas carreiras antes da popularização da IA, preferem seguir a orientação do Espírito Santo em suas mensagens. No entanto, uma vez que a mensagem está pronta, a tecnologia é usada para distribuí-la de forma mais eficiente. A Gloo, uma plataforma focada em tecnologia para o meio religioso, anunciou a nomeação de Pat Gelsinger, ex-CEO da Intel, para promover o uso ético da IA nas igrejas. Gelsinger acredita que a tecnologia pode ser uma força positiva e ajudar a conectar melhor as comunidades religiosas, que têm demorado a adotar inovações digitais. Além disso, 86% dos líderes religiosos acreditam que a tecnologia fortalece os laços entre os membros da igreja.

O uso da inteligência artificial (IA) nas igrejas tem aumentado, especialmente em áreas administrativas e de comunicação. Contudo, líderes religiosos permanecem cautelosos quanto à aplicação da tecnologia na criação de mensagens pastorais. O relatório “State of the Church Tech 2025”, divulgado pela Pushpay, em parceria com a Engiven e a Checkr, revela que o uso de IA nos ministérios cresceu oitenta por cento em relação ao ano anterior, mas menos de vinte e cinco por cento a utilizam para conteúdos pastorais.

O estudo, que ouviu cerca de oito mil líderes de igrejas e organizações religiosas, destaca que a maior parte da adoção da IA se concentra em tarefas operacionais, como criação de conteúdo para redes sociais e produção de materiais gráficos. “Os líderes continuam relutantes em confiar na IA para conteúdos pastorais”, afirma o relatório. A principal justificativa é a natureza da vocação pastoral, com muitos líderes sentindo-se chamados a guiar pelo Espírito Santo.

Uso Ético da IA

Após a nomeação de Pat Gelsinger como presidente executivo da Gloo, a empresa busca promover o uso ético da IA no meio religioso. Gelsinger, ex-CEO da Intel, acredita que a tecnologia pode ser uma força positiva. “Podemos realmente ser o ponto de encontro entre fé e tecnologia,” declarou. A Gloo reconhece que o ecossistema religioso nos Estados Unidos, que inclui cerca de quatrocentas e cinquenta mil igrejas, tem adotado tecnologias digitais de forma lenta, o que impactou a comunicação com o público jovem.

Além disso, o relatório indica que oitenta e seis por cento dos líderes religiosos acreditam que a tecnologia fortalece os laços entre os membros da igreja. Para Kenny Wyatt, CEO da Pushpay, os dados refletem uma mudança de mentalidade, mostrando que os líderes estão evoluindo em sua visão sobre a tecnologia como aliada no fortalecimento das conexões humanas essenciais para a vida da Igreja.

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