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Inteligência artificial supera humanos em persuasão em debates online, revela estudo

Inteligência artificial pode ser 64% mais persuasiva que humanos em debates, levantando preocupações sobre manipulação e desinformação.

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Por Revisado por: Time de Jornalismo Portal Tela
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Um estudo recente mostrou que chatbots como o GPT-4 são mais persuasivos que humanos em debates online, especialmente quando têm acesso a informações pessoais dos oponentes. Pesquisadores da Escola Politécnica Federal de Lausanne, na Suíça, realizaram um experimento com 900 pessoas nos Estados Unidos, onde elas debateram temas polêmicos. Quando os chatbots usaram dados como idade, gênero e afiliação política dos participantes, conseguiram convencer 64% deles a mudar de opinião. Mesmo sem essas informações, os chatbots ainda foram tão persuasivos quanto os humanos. Os resultados indicam que a inteligência artificial pode influenciar opiniões de forma significativa, levantando preocupações sobre o uso de IA para manipulação e desinformação. Os pesquisadores alertam que é importante ter cuidado com a personalização das mensagens, pois isso pode ser usado para fins maliciosos.

Pesquisadores da Escola Politécnica Federal de Lausanne (EPFL), na Suíça, revelaram que chatbots de inteligência artificial, como o GPT-4, são 64% mais persuasivos que humanos em debates online, quando têm acesso a informações pessoais dos oponentes. O estudo foi publicado na revista *Nature Human Behavior* em 19 de maio.

Durante a pesquisa, novecentas pessoas nos Estados Unidos participaram de debates com o GPT-4 ou com outros humanos. Os participantes foram instruídos a argumentar sobre temas sociopolíticos, como a legalização do aborto e a proibição de combustíveis fósseis. Em alguns casos, os debatedores receberam informações demográficas, como idade e afiliação política, para personalizar seus argumentos.

Os resultados mostraram que, quando os chatbots tinham acesso a dados pessoais, sua capacidade de persuasão aumentava significativamente. GPT-4 superou os humanos em 64,4% das interações. Quando não havia informações pessoais disponíveis, a persuasão foi equivalente entre humanos e a IA. Os pesquisadores destacam que essa personalização pode ser usada para influenciar a opinião pública, levantando preocupações sobre o uso malicioso da tecnologia.

Francesco Salvi, um dos autores do estudo, enfatizou a necessidade de monitorar o uso de IA em contextos de persuasão. Ele alertou que a linha entre persuasão legítima e manipulação pode se tornar difusa, especialmente quando a IA é otimizada para influenciar opiniões sem transparência. O estudo sugere que estratégias de mitigação são essenciais para evitar a disseminação de desinformação e manipulação em larga escala.

Os pesquisadores também ressaltaram que a interação humana com a IA ainda é pouco compreendida. A necessidade de regulamentações mais rigorosas para o uso de IA em contextos sensíveis, como política e saúde, foi destacada como uma prioridade.

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