11 de abr 2025
Realidade virtual e aumentada transformam o mercado imobiliário com experiências imersivas
A realidade virtual e aumentada estão revolucionando o mercado imobiliário, oferecendo visitas remotas e experiências imersivas. Incorporadoras como a You, inc, já utilizam essas tecnologias para acelerar vendas e engajamento, apesar da adoção ainda ser limitada no Brasil. Com a possibilidade de visualizar imóveis em construção e até mesmo em fase de planta, os clientes têm uma noção mais clara dos espaços. Embora o investimento inicial seja significativo, a redução de custos operacionais e o alcance a um público mais amplo são vantagens que podem tornar essas ferramentas padrão no futuro.
MUNDO VIRTUAL - O metaverso: seremos mesmo qualquer coisa dentro dele? (Foto: iStock/Getty Images)
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A realidade virtual (VR) e a realidade aumentada (AR) estão transformando o mercado imobiliário, permitindo que compradores realizem visitas remotas a imóveis com um alto nível de imersão. Essas tecnologias economizam tempo e recursos, revolucionando a apresentação de empreendimentos, especialmente aqueles em fase de construção ou ainda na planta. A VR possibilita que clientes explorem imóveis que ainda não existem fisicamente, enquanto a AR permite visualizar projetos em terrenos vazios.
No Brasil, o uso de VR e AR ainda é limitado, mas algumas incorporadoras, como a You, inc, estão adotando essas inovações para criar experiências imersivas em três dimensões. Em São Paulo, na Rua Oscar Freire, a empresa oferece a possibilidade de explorar apartamentos decorados virtualmente antes do início das obras, aumentando o engajamento e acelerando as vendas. Essa estratégia tem se mostrado eficaz, especialmente para empreendimentos de alto padrão.
Além de aprimorar a experiência do cliente, a utilização de VR e AR pode reduzir custos operacionais. A necessidade de visitas presenciais e a montagem de apartamentos decorados são drasticamente diminuídas, permitindo que as empresas alcancem um público mais amplo, incluindo investidores estrangeiros. Com um investimento inicial em torno de R$ 50 mil e um par de óculos de AR custando cerca de R$ 17 mil, as incorporadoras podem desenvolver projetos imersivos em um prazo de três a cinco meses.
Apesar das vantagens, a adoção dessas tecnologias ainda enfrenta barreiras culturais. Muitas incorporadoras permanecem ancoradas em métodos tradicionais, como a exibição de apartamentos decorados em plantões de vendas, preferindo confiar no mundo físico em vez de explorar o potencial do virtual. A expectativa é que, à medida que os dispositivos se tornem mais acessíveis e o público se familiarize com essas inovações, a realidade virtual e aumentada se tornem padrões no setor imobiliário.
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