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Museus buscam nova ética relacional e inclusão de vozes indígenas na cultura

Museus estão se transformando em espaços de diálogo e ética, mas o retorno do Manto Tupinambá ao povo tupinambá ainda é uma luta pendente.

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Por Revisado por: Time de Jornalismo Portal Tela
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Museus estão mudando para serem mais inclusivos e éticos. Antigamente, eram vistos como espaços elitistas que exibiam objetos de culturas indígenas sem consentimento. Desde a década de 1970, essa visão começou a mudar. Em 2022, a definição de museus foi atualizada para incluir diversidade e respeito às culturas. Um exemplo positivo foi a devolução de restos de ancestrais māori por museus franceses a indígenas da Nova Zelândia em 2012. O Manto Tupinambá, que foi levado para a Europa no século 17, foi devolvido pela Dinamarca ao Brasil, mas ainda não voltou ao povo tupinambá. Isso mostra a importância de um diálogo entre museus e comunidades indígenas. Durante um evento na França, a artista indígena e o líder guarani Thiago Karai Djekupe falaram sobre como a arte indígena pode ajudar na luta dos povos originários e compartilhar sua cultura. Essa nova abordagem é importante para que os museus brasileiros sigam exemplos internacionais e se tornem mais inclusivos.

Museus têm passado por transformações significativas, refletindo uma nova abordagem que prioriza inclusão, acessibilidade e ética. Historicamente, esses espaços foram vistos como elitistas e coloniais, onde objetos de culturas indígenas eram expostos sem consentimento. Essa visão começou a mudar na década de 1970, com o surgimento da museologia moderna.

Recentemente, a definição oficial de museus foi atualizada para incluir termos que promovem a diversidade e o respeito às culturas. Em 2022, essa mudança se consolidou, permitindo que museus em todo o mundo busquem construir relações mais respeitosas com as comunidades de origem das coleções. Um exemplo notável foi a devolução de 20 restos de ancestrais māori por museus franceses a indígenas da Nova Zelândia em 2012.

O Manto Tupinambá, que foi levado para a Europa no século 17, foi devolvido pela Dinamarca ao Brasil, mas ainda não retornou ao povo tupinambá. Essa situação destaca a necessidade de um diálogo mais profundo entre museus e as comunidades indígenas, que agora buscam ocupar espaços legítimos de interlocução nas áreas de arte, história e direitos.

Durante um evento na França, a artista indígena e o líder guarani Thiago Karai Djekupe discutiram a importância da arte indígena na luta dos povos originários. Eles enfatizaram como a arte pode ser um instrumento de denúncia e um meio de compartilhar a riqueza cultural dos povos indígenas. Essa nova perspectiva é essencial para que os museus do Brasil sigam exemplos internacionais e promovam um ambiente mais inclusivo e ético.

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