Em Alta NotíciasConflitoseconomiaFutebolrelações internacionais

Converse com o Telinha

Telinha
Oi! Posso responder perguntas apenas com base nesta matéria. O que você quer saber?

Xadalu Tupã Jekupé expõe arte indígena na Avenida Paulista em São Paulo

Xadalu Tupã Jekupé, artista guarani, expõe na Avenida Paulista obras que mesclam arte urbana e tradições indígenas até 31 de maio.

Telinha
Por Revisado por: Time de Jornalismo Portal Tela
0:00 0:00

Xadalu Tupã Jekupé, um artista indígena guarani de 40 anos, participou da 11ª Exposição UGT na Avenida Paulista, em São Paulo, que começou em 1º de maio e vai até 31 de maio. A mostra, promovida pela União Geral dos Trabalhadores, tem como tema “Cidades: Meio Ambiente e Direitos Humanos”. Xadalu, que cresceu no Pampa e é conhecido por sua arte que mistura tradições indígenas e linguagens urbanas, expôs suas obras em grandes painéis coloridos ao longo da avenida. Ele nasceu em uma aldeia guarani e sempre se identificou como indígena, apesar de ter enfrentado desafios ao se mudar para a cidade. Sua trajetória artística começou com grafites e adesivos que representavam sua identidade, e ele se tornou reconhecido internacionalmente. Hoje, Xadalu vive da arte e se dedica a compartilhar seu sucesso com sua comunidade, sonhando em construir uma biblioteca no Pampa.

Xadalu Tupã Jekupé, artista indígena guarani, participou da 11ª Exposição UGT na Avenida Paulista, em São Paulo. A mostra, que começou em 1º de maio e vai até 31 de maio, aborda o tema “Cidades: Meio Ambiente e Direitos Humanos”.

A exposição ao ar livre, promovida pela União Geral dos Trabalhadores, apresenta trinta painéis coloridos que misturam arte urbana e tradições indígenas. As obras de Xadalu estão localizadas do lado esquerdo da avenida, enquanto as da artista Pri Barbosa ocupam o lado oposto. O artista destaca que sua arte é gráfica e incorpora elementos do barroco jesuíta.

Nascido em uma aldeia guarani no Pampa, Xadalu, cujo nome verdadeiro é Dione Martins da Luz, cresceu em Alegrete, a 500 quilômetros de Porto Alegre. Ele menciona que sua identidade indígena é central em sua obra, refletindo a história de resistência cultural de seu povo. “O lugar onde nasci era a antiga terra indígena do Araranguá”, afirma.

Xadalu também compartilha sua trajetória de vida, que inclui desafios como a mudança para Porto Alegre e a luta pela sobrevivência. Ele começou a se envolver com a arte urbana na cidade, criando grafites e adesivos que representavam sua identidade indígena. “Comecei a fazer adesivos com o meu personagem, o indiozinho, e saí colando pela cidade”, relata.

Após ser descoberto por um curador em Porto Alegre, Xadalu ganhou reconhecimento internacional e passou a expor seu trabalho em galerias. Atualmente, ele vive da arte e contribui para sua comunidade, enfatizando a importância da cultura indígena. “Na minha comunidade, sou só mais um trabalhador da arte”, diz.

Xadalu continua a ser uma voz ativa na resistência cultural indígena, utilizando sua arte para promover a conscientização sobre a identidade e os direitos dos povos originários.

Relacionados:

Comentários 0

Entre na conversa da comunidade

Os comentários não representam a opinião do Portal Tela; a responsabilidade é do autor da mensagem. Conecte-se para comentar

Veja Mais