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Literatura brasileira do século 21 destaca negritude em meio a outras temáticas ausentes

A lista dos melhores livros do século 21 revela um domínio da negritude, enquanto temas como feminismo e indígena ficam à margem.

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Por Revisado por: Time de Jornalismo Portal Tela
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A literatura brasileira tem mostrado um aumento na representação da negritude, especialmente após a escravidão. Recentemente, uma lista dos melhores livros do século 21 destacou essa temática, enquanto questões como a representação feminina e indígena ficaram quase de fora, gerando discussões sobre a diversidade na literatura atual. A crítica literária Walnice Nogueira Galvão observa que a literatura brasileira está se concentrando na negritude, o que é visto como uma tentativa de reparar os danos da escravidão e da emancipação. Apesar disso, outros temas importantes, como a luta das mulheres e a questão indígena, não aparecem com a mesma força na lista, levantando dúvidas sobre a falta de autores ou o interesse dos editores. A predominância da negritude também se reflete em dados do Censo, onde 56% da população se identifica com diferentes tons de pele. A crítica sugere que a literatura atual pode estar mais focada no conteúdo do que na forma, o que pode ser uma tendência em direção ao entretenimento em vez da arte. Essa mudança pode estar ligada à forma como a mídia trata a vida dos autores, priorizando suas histórias pessoais em vez de suas obras.

A literatura brasileira tem evidenciado um aumento significativo na representação da negritude, especialmente após a escravidão e a emancipação. Recentemente, uma lista de melhores livros do século 21 destacou essa temática, gerando discussões sobre a diversidade na literatura contemporânea.

A lista, elaborada pela Folha de S.Paulo, mostra um predomínio da negritude nas primeiras posições, refletindo um movimento social amplo. A crítica literária Walnice Nogueira Galvão, professora emérita da Universidade de São Paulo, observa que essa tendência é uma tentativa de reparação simbólica aos danos da escravidão e da emancipação mal conduzida.

Entretanto, outras temáticas, como a feminina, queer e indígena, foram quase ausentes na lista. Isso levanta questões sobre a representatividade e o interesse dos editores e leitores. A crítica sugere que a predominância da negritude pode estar ligada a um fenômeno social mais amplo, onde 56% da população se identifica com a negritude no Censo.

Além disso, a crítica aponta que a literatura atual parece priorizar o conteúdo em detrimento da forma, o que pode indicar uma mudança na forma como a arte é percebida. A ênfase na biografia dos autores, em vez de suas obras, pode estar influenciando essa dinâmica. A lista, embora representativa, é apenas uma amostra e não reflete a totalidade da produção literária.

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