A enfermeira Priscila Pessoa, de 45 anos, foi baleada pelo delegado da Polícia Civil do Distrito Federal, Mikhail Rocha e Menezes, de 46 anos, nesta quinta-feira, 16 de janeiro. Priscila foi atingida no pescoço e no ombro durante um episódio de surto do delegado, que também feriu sua esposa, Andréa Rodrigues Machado, de 40 anos, […]
A enfermeira Priscila Pessoa, de 45 anos, foi baleada pelo delegado da Polícia Civil do Distrito Federal, Mikhail Rocha e Menezes, de 46 anos, nesta quinta-feira, 16 de janeiro. Priscila foi atingida no pescoço e no ombro durante um episódio de surto do delegado, que também feriu sua esposa, Andréa Rodrigues Machado, de 40 anos, e a empregada doméstica, Oscelina Moura Neves de Oliveira, de 45 anos. As três mulheres estão internadas em estado grave no Hospital de Base.
Após o ataque no Condomínio Santa Mônica, no Jardim Botânico, Mikhail deixou o local com seu filho de sete anos e o cachorro da família. Ele se dirigiu ao hospital, onde exigiu atendimento prioritário para o filho, ferido por estilhaços. Durante o atendimento, Priscila informou que ele deveria preencher um cadastro prévio, momento em que foi baleada. A enfermeira passou por uma cirurgia bem-sucedida e permanece na UTI, com quadro estável.
Oscelina, que perdeu um rim e parte do estômago, está entubada e em estado grave. Seu marido, Davi Ribeiro Roque, expressou seu desespero, afirmando que nunca houve indícios de problemas entre o delegado e sua esposa. “Ele sempre pareceu tranquilo. Estamos em choque com o que aconteceu”, disse Davi, visivelmente abalado.
O delegado foi preso pela equipe do Patrulhamento Tático Motorizado (Patamo) da Polícia Militar, portando duas armas de fogo. Ele foi encaminhado à Corregedoria da Polícia Civil do Distrito Federal. O estado de saúde de Andréa não foi divulgado até o momento.
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