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Robert Jensen alerta sobre os impactos da pornografia nas relações de poder e sexualidade

A pornografia molda a percepção masculina sobre as mulheres, intensificando a violência e distorcendo a sexualidade nas relações contemporâneas.

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Por Revisado por: Time de Jornalismo Portal Tela
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Robert Jensen, professor da Universidade do Texas, falou em uma entrevista sobre como a pornografia influencia a visão dos homens sobre as mulheres e aumenta a violência nas relações sexuais. Ele afirma que a pornografia reflete a cultura que a cria e que as cenas mostradas são mais extremas do que a realidade, reforçando a dominação masculina. Jensen observa que muitos meninos começam a ver pornografia muito cedo, o que distorce suas ideias sobre sexo. Ele critica a noção de “pornô ético”, dizendo que mesmo essas produções não ajudam na exploração saudável da sexualidade. Jensen alerta que a aceitação crescente da pornografia pode causar angústia, especialmente entre mulheres, e também prejudica os homens, que perdem experiências emocionais mais profundas.

Robert Jensen, professor emérito da Universidade do Texas em Austin, destacou em entrevista recente que a pornografia molda a percepção masculina sobre as mulheres, contribuindo para o aumento da violência nas relações sexuais contemporâneas. Jensen, um estudioso da pornografia e seus efeitos sociais, argumenta que a indústria pornográfica perpetua dinâmicas de poder que humilham as mulheres.

Em sua análise, Jensen afirma que a pornografia é um reflexo da cultura que a produz. Ele observa que a atividade sexual retratada na pornografia é mais extrema do que a vivenciada na vida real, refletindo valores culturais que reforçam a dominação masculina. O professor aponta que a pornografia moderna, especialmente a partir dos anos 2000, intensificou a representação de práticas sexuais extremas, como múltiplas penetrações e dinâmicas de poder, que influenciam a formação da identidade sexual de jovens.

Jensen também discute como a pornografia afeta a educação sexual. Ele menciona que muitos meninos começam a consumir pornografia a partir dos oito anos, o que distorce suas percepções sobre o que é aceitável nas relações sexuais. “Os jovens estão se educando sexualmente através da pornografia”, afirma, ressaltando que isso pode levar a práticas prejudiciais e expectativas irreais.

O professor critica a ideia de um “pornô ético” ou “feminista”, argumentando que, mesmo essas produções, não abordam a necessidade humana de explorar a sexualidade de forma saudável. Jensen acredita que a pornografia, em qualquer forma, pode limitar a imaginação sexual e a comunicação entre parceiros.

Por fim, Jensen alerta sobre as consequências políticas da normalização da pornografia, que impacta diretamente a vida íntima das pessoas. Ele observa que a crescente aceitação de práticas sexuais inspiradas na pornografia tem gerado angústia, especialmente entre mulheres, e sugere que isso também prejudica os homens, que se privam de experiências emocionais mais ricas.

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