Em Quraye, no sul do Líbano, moradores se reuniram para a encenação da crucificação de Jesus, uma tradição de Sexta-feira Santa que traz esperança em tempos difíceis. Charbel Joseph Antoun, de 37 anos, interpretou Jesus, carregando uma cruz de madeira. A encenação aconteceu após um cessar-fogo entre Israel e o Hezbollah, que durou mais de um ano, mas a paz ainda não foi totalmente alcançada. O reverendo Tony Chalhoub, da igreja Maronita de São Jorge, disse que essas celebrações ajudam as pessoas a expressar seus sentimentos e seguir em frente, mesmo com os desafios. Ele notou um “olhar de esperança” entre os participantes. A encenação é parte da cultura local e busca mostrar que é possível superar a dor. Michel Badr, um visitante, apoiou a performance, ressaltando a importância de entender o sofrimento de Jesus e a promessa de dias melhores. A tradição gera reações variadas nas redes sociais, mas é realizada com cuidado e profissionalismo, visando expressar fé e devoção. A cerimônia de lavagem dos pés, feita por Chalhoub na quinta-feira, simboliza humildade e serviço a Deus.
Tradição de Sexta-feira Santa traz esperança ao Líbano em meio a tensões
Em Quraye, no sul do Líbano, moradores e visitantes se reuniram para acompanhar a encenação da crucificação de Jesus, uma tradição de Sexta-feira Santa que simboliza a esperança em meio a um período de conflitos e crises econômicas. Charbel Joseph Antoun, de 37 anos, interpretou Jesus, carregando uma cruz de madeira e sendo flagelado.
A encenação ocorreu após a pausa, em novembro, nos combates entre Israel e o Hezbollah, que duraram mais de um ano, proporcionando um breve alívio ao país, embora a paz total ainda não tenha sido alcançada. Desde o cessar-fogo, Israel tem realizado ataques quase diários, que resultaram na morte de civis e membros do Hezbollah.
O reverendo Tony Chalhoub, da igreja Maronita de São Jorge em Quraye, destacou que as celebrações permitem que as pessoas expressem seus sentimentos e tentem seguir em frente. Segundo ele, muitos libaneses se acostumaram a lidar com guerras, seguindo com suas vidas mesmo após os ataques. “Há redenção. Há salvação”, afirmou Chalhoub.
Apesar das dificuldades, o religioso observou um “olhar de esperança” e mais sorrisos entre as pessoas. A encenação, que se tornou parte da cultura local, busca transmitir a mensagem de que é possível superar a dor e encontrar um novo caminho. Michel Badr, visitante de outra vila, apoiou a performance para que as pessoas compreendam o sofrimento de Jesus e a promessa de uma vida melhor.
A tradição, que gera reações mistas nas redes sociais, é realizada de forma cuidadosa e profissional, segundo Antoun, com o objetivo de expressar um sentimento de fé e devoção. A cerimônia de lavagem dos pés, realizada por Chalhoub na quinta-feira, simboliza a humildade e o serviço a Deus.
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