Em Alta NotíciasConflitoseconomiaFutebolrelações internacionais

Converse com o Telinha

Telinha
Oi! Posso responder perguntas apenas com base nesta matéria. O que você quer saber?

José Israel Vargas, referência em ciência nuclear, morre aos 97 anos em Minas Gerais

José Israel Vargas, ícone das ciências nucleares e ex-ministro, faleceu aos 97 anos. Velório será na UFMG, onde deixou um legado significativo.

Telinha
Por Revisado por: Time de Jornalismo Portal Tela
0:00 0:00

José Israel Vargas, professor emérito da UFMG e ex-ministro da Ciência e Tecnologia, faleceu aos 97 anos. Nascido em Paracatu, Minas Gerais, formou-se em química pela UFMG e obteve doutorado em ciências nucleares na Universidade de Cambridge. Ele foi um importante professor e pesquisador, contribuindo para a política de energia nuclear no Brasil nos anos 60. Após ser demitido durante a ditadura, passou sete anos na França antes de retornar ao Brasil, onde ocupou cargos como secretário de Ciência e Tecnologia de Minas Gerais e ministro da Ciência e Tecnologia. Vargas também teve papel em organizações internacionais, como a Unesco. Sua morte foi lamentada por várias instituições, que destacaram seu legado na ciência e na defesa da educação pública. O velório será na UFMG, onde a reitora elogiou sua história com a universidade. O governo federal e o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação também expressaram pesar pela perda de Vargas, reconhecendo suas contribuições significativas. Ele deixa três filhas.

José Israel Vargas, professor emérito da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e ex-ministro da Ciência e Tecnologia, faleceu nesta quinta-feira, 15, aos noventa e sete anos. O velório ocorrerá no saguão do prédio da Reitoria da UFMG.

Nascido em Paracatu, Minas Gerais, em 1928, Vargas formou-se em química pela UFMG e obteve doutorado em ciências nucleares pela Universidade de Cambridge, no Reino Unido. Retornando ao Brasil, atuou como professor e dirigiu o Instituto de Pesquisas Radioativas. Ele foi um dos formuladores da política de energia nuclear brasileira nos anos 1960.

Em 1964, Vargas enfrentou repressão política, tendo seu laboratório tomado e sendo demitido da Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN). Após um período de sete anos na França, retornou ao Brasil e ocupou cargos importantes, incluindo o de secretário de Ciência e Tecnologia de Minas Gerais e ministro de Ciência e Tecnologia entre 1992 e 1999.

Legado e Reconhecimento

Durante sua gestão como ministro, Vargas coordenou a expansão da Rede Nacional de Ensino e Pesquisa (RNP) e trabalhou em melhorias no Sistema Nacional da Propriedade Intelectual. Ele também teve uma atuação internacional significativa, sendo membro de comissões da Unesco e presidente da Academia Brasileira de Ciências (ABC) de 1991 a 1993.

A ABC destacou que Vargas foi um defensor da energia nuclear e crítico do corporativismo na ciência brasileira. O governo federal, por meio de nota do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, lamentou sua morte, ressaltando sua reconhecida carreira acadêmica e contribuições para as políticas públicas. O Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) também expressou pesar, enfatizando seu compromisso com o avanço da ciência no Brasil.

Vargas deixa três filhas: Maria, Joana e Cláudia. A UFMG e diversas instituições lamentaram sua partida, reconhecendo a importância de seu legado na ciência e na educação pública de qualidade.

Relacionados:

Comentários 0

Entre na conversa da comunidade

Os comentários não representam a opinião do Portal Tela; a responsabilidade é do autor da mensagem. Conecte-se para comentar

Veja Mais