A Família Macettare, que vive um relacionamento poliafetivo e tem dois filhos adolescentes, enfrentou recentemente ataques de polifobia. Os pais relataram que os filhos sofreram críticas e comentários negativos sobre sua estrutura familiar, tanto online quanto pessoalmente. Kel, uma das mães, disse que as pessoas afirmam que os filhos vão ser traumatizados e vivem em um ambiente sem moral, o que considera cruel e sem fundamento. Os comentários ofensivos incluem insinuações sobre situações impróprias envolvendo os adolescentes, o que a família considera uma distorção da realidade. Bruno, o pai, destacou que os ataques afetam os jovens, que acabam lendo as mensagens. A família esperava resistência, mas não imaginava que o preconceito chegaria a esse ponto. Diego, um dos parceiros de Kel, comentou que os ataques mostram um desconforto social com o que é diferente. Jennifer, namorada de Bruno, afirmou que eles estão juntos por escolha e que seus filhos vivem em um ambiente de amor e diálogo. Apesar das críticas, a família continua defendendo seu modelo de relacionamento, que é baseado em respeito e liberdade.
A Família Macettare, conhecida por seu relacionamento poliafetivo entre quatro adultos e pela criação de dois filhos adolescentes, enfrenta ataques de polifobia. Os filhos da família têm sido alvo de críticas e comentários negativos nas redes sociais, afetando seu bem-estar emocional.
Kel Macettare, de 41 anos, e Bruno Abate, de 42, formam o casal, junto com Diego Machado, de 37, e Jennifer de Faria, de 21, que é namorada de Bruno. Eles compartilham a rotina familiar nas redes sociais e vivem juntos com os filhos, Henry e Hector. Segundo Kel, os ataques verbais têm sido direcionados não apenas ao modelo familiar, mas também aos adolescentes. “As pessoas escrevem que nossos filhos serão traumatizados ou que vivem em um ambiente sem moral. Isso é cruel e absolutamente infundado”, afirma.
Os comentários ofensivos incluem insinuações sobre a vida dos adolescentes, como “coitados dos filhos, que não têm nada a ver com isso e sofrem por essa situação”. Bruno destaca que os ataques impactam diretamente os jovens, que muitas vezes leem as mensagens. “Não é justo com eles. A gente tenta blindar, mas às vezes eles leem essas mensagens”, diz.
Reação da Família
A família não esperava que o preconceito atingisse esse nível. Diego comenta que os ataques revelam um incômodo social com o que é diferente. “Dizem que estamos normalizando a falta de respeito, que viramos um ‘circo’ ou que nossos filhos sentiriam vergonha da gente. Mas quem está desrespeitando quem?”, questiona.
Jennifer ressalta que a união deles é uma escolha e que desejam que as pessoas compreendam que existem diversas formas de viver o amor. “Nossos filhos vivem em um ambiente de diálogo e afeto — e não é justo que sejam atacados por isso”, afirma.
Apesar das críticas, a Família Macettare continua defendendo seu modelo afetivo. Kel finaliza: “Nosso relacionamento é baseado em respeito mútuo, cuidado e liberdade — entre nós e com os meninos. Não é uma experiência desestruturada, como tentam pintar.”
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