Um pastor com 33 anos de experiência e uma carreira acadêmica respeitada foi demitido sem justa causa após ser alvo de um cancelamento nas redes sociais por causa de um artigo que escreveu. Ele percebeu que, durante um evento da faculdade, algumas pessoas o evitavam por conta da repercussão negativa do texto intitulado “Judas traiu Jesus ou Jesus traiu Judas?”. Após a demissão, ele se sentiu isolado e refletiu sobre sua espiritualidade, comparando sua situação à do profeta Elias, que buscou abrigo em uma caverna. O pastor, que estuda a relação entre espiritualidade e saúde mental, usou essa experiência para entender melhor os efeitos do cancelamento na saúde emocional. Ele encontrou apoio em amigos e familiares, apesar de alguns membros da sua igreja terem se voltado contra ele. Para promover o diálogo e o respeito, ele convocou um ato em São Paulo, onde espera reunir pessoas que também acreditam na liberdade de pensar e opinar.
O pastor com 33 anos de experiência e uma carreira acadêmica consolidada foi demitido sem justa causa após um processo de cancelamento nas redes sociais. A situação se agravou após a publicação do artigo “Judas traiu Jesus ou Jesus traiu Judas?”, que gerou controvérsia e críticas à instrumentalização da igreja.
Durante a cerimônia de aniversário da faculdade, o pastor percebeu que muitos evitavam interagir com ele, reflexo da repercussão negativa do artigo. No dia seguinte, foi informado sobre sua demissão, um evento inédito em sua carreira. Ele relatou que, ao voltar para casa, sentiu-se isolado e angustiado, comparando sua experiência à do profeta Elias, que buscou refúgio em uma caverna.
Reflexão e Apoio
O pastor, que também é pesquisador na área de espiritualidade e saúde mental, viu na demissão uma oportunidade de vivenciar os efeitos do cancelamento na saúde emocional. Ele destacou que a espiritualidade o fortalece para enfrentar a rejeição e que, apesar dos ataques, deve olhar para o exemplo de Cristo, que também enfrentou rejeição.
Ele ressaltou a importância do apoio emocional recebido de familiares e amigos, que contrastou com a postura de alguns membros da sua igreja. O pastor decidiu convocar um ato em favor do diálogo e do respeito, marcado para quinta-feira, 1º de maio, às 10h, na Igreja Presbiteriana Independente do Cambuci, em São Paulo. O evento visa responder à onda de ódio com amor e promover a liberdade de pensamento.
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