14 de jul 2025
Colômbia enfrenta medo crescente de violência política após atentado a Miguel Uribe
Governo colombiano intensifica segurança para pré candidatos presidenciais após ameaças, incluindo plano de atentado contra Vicky Dávila.

Integrantes da Polícia Nacional da Colômbia custodiando a área do atentado ao senador colombiano Miguel Uribe Turbay, em Bogotá. (Foto: Carlos Ortega - EFE)
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Um mês após o atentado contra o senador Miguel Uribe, o governo colombiano intensificou as medidas de segurança para proteger 14 pré-candidatos à presidência de 2026. As reuniões de segurança, realizadas pelo Ministério do Interior e pela Unidade Nacional de Proteção (UNP), visam prevenir novos ataques, especialmente após alertas sobre um plano de atentado contra a aspirante Vicky Dávila.
O presidente Gustavo Petro enfrenta um cenário alarmante, com 34 ameaças registradas desde que assumiu o cargo. Em uma recente reunião, o general Carlos Fernando Triana, diretor da Polícia, alertou Dávila sobre a possibilidade de um ataque orquestrado pelo Clan do Golfo, o maior grupo narcotraficante do país. O grupo, por sua vez, negou as acusações, chamando-as de "ficção".
Aumento das Ameaças
As Forças Armadas confirmaram que o avião presidencial de Petro precisou desviar sua rota devido a um alerta sobre a presença de um míssil no Cauca. O ministro do Interior, Armando Benedetti, reconheceu que o país atravessa um período crítico, afirmando que o atentado contra Uribe pode não ser o único.
A proteção dos pré-candidatos é uma prioridade, com a UNP estimando que o custo para reforçar a segurança pode chegar a 100 bilhões de pesos em 2025. Entre os nomes que recebem atenção especial estão Claudia López, Paloma Valencia e Gustavo Bolívar. A maioria dos pré-candidatos possui níveis de risco 2 e 3, indicando uma situação de segurança intermediária.
Medidas de Segurança
As medidas de proteção incluem a mobilização de mais de 1.000 policiais e militares, além de patrulhamentos em áreas críticas. A Missão de Observação Eleitoral (MOE) registrou um aumento significativo na violência política, com 134 incidentes contra líderes políticos entre janeiro e maio deste ano.
Apesar do clima de medo, alguns pré-candidatos, como Juan Daniel Oviedo, afirmam que continuarão suas campanhas nas ruas. Oviedo destacou que sua segurança foi reforçada e que a Polícia tem garantido sua proteção durante os deslocamentos. No entanto, outros políticos, como María Fernanda Cabal, relataram mudanças em suas rotinas e evitaram locais públicos.
O governo está sob pressão para implementar um protocolo de segurança robusto para as eleições, com a necessidade urgente de um sistema de proteção para garantir a integridade dos candidatos e a segurança do processo eleitoral.
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