Danúbia Rangel aguarda decisão judicial para cumprir prisão domiciliar em casa

Presa desde o dia 5 de julho, Danúbia de Souza Rangel, ex-companheira do traficante Nem da Rocinha, cumpre pena na Unidade Materno-Infantil (UMI) do presídio Talavera Bruce, no Rio de Janeiro. Ela está acompanhada de sua filha recém-nascida e aguarda uma decisão judicial sobre a possibilidade de cumprir prisão domiciliar com tornozeleira eletrônica.

A prisão de Danúbia é resultado de um processo por lavagem de dinheiro relacionado ao tráfico de drogas, com uma pena total de nove anos. A Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (SEAP) confirmou que ela está custodiada na UMI desde o dia 7 de julho e ainda não recebeu informações sobre a concessão de prisão domiciliar. O Tribunal de Justiça do Rio não se manifestou até o fechamento desta matéria.

Danúbia já havia sido presa anteriormente, em 2014, por associação ao tráfico. Após ser solta em 2016, ela foi considerada foragida por não cumprir as condições do alvará. Mesmo assim, manteve uma presença marcante nas redes sociais, onde exibia uma vida de luxo. Em 2017, foi novamente detida sob a acusação de ajudar Nem a comandar o tráfico de dentro do presídio.

Histórico de Prisões

Durante sua trajetória, Danúbia enfrentou diversas polêmicas. Em 2022, foi punida por publicar selfies na cela, o que resultou na alteração de seu regime de pena de semiaberto para fechado. Após cumprir parte da pena, foi libertada em janeiro de 2025, sendo recebida com comemorações ao lado de amigos e familiares.

Após a liberdade, Danúbia criou um novo perfil nas redes sociais, onde promove procedimentos estéticos e compartilha sua nova imagem, acumulando mais de 50 mil seguidores. Sua vida continua a gerar repercussão, refletindo a complexidade de sua trajetória marcada por escândalos e desafios legais.