14 de jul 2025
Fetiche pela força: como a cultura contemporânea celebra a dominação e o poder
Cortes em assistência social e aumento de gastos com defesa marcam a nova política dos EUA sob Donald Trump, refletindo crescente desigualdade.

O presidente dos EUA, Donald Trump, exibe a assinatura de seu "grande e belo projeto", que corta impostos e aumenta o limite da dívida pública americana (Foto: Ken Cedeno/Reuters)
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Recentemente, o Congresso dos EUA aprovou o "big, beautiful bill", um pacote de medidas que reduz impostos para os mais ricos e aumenta os gastos com defesa. Essa decisão reflete uma crescente tendência de individualismo nas relações sociais, onde a solidariedade comunitária é deixada de lado.
O projeto, assinado pelo presidente Donald Trump, promove cortes significativos em programas de assistência social e incentivos a novas fontes de energia. Essas mudanças indicam uma clara priorização dos interesses dos mais abastados, enquanto os mais vulneráveis enfrentam a redução de apoio governamental. Além disso, o aumento dos gastos com defesa e a retórica anti-imigração revelam uma postura agressiva em relação a questões externas.
A transformação nas relações sociais é evidente, com uma ênfase no lema "cada um por si". Essa mentalidade se reflete em eventos como o recente casamento de Jeff Bezos em Veneza, que gerou protestos e evidenciou a ostentação de riqueza em um contexto de crescente desigualdade. A exibição de poder e riqueza se torna um novo padrão de comportamento, enquanto a empatia e a responsabilidade social são cada vez mais ignoradas.
A dinâmica atual sugere um retorno à "guerra de todos contra todos", onde a força e o poder são valorizados em detrimento do diálogo e da cooperação. A busca por soluções pacíficas e construtivas parece estar em declínio, enquanto a sociedade se vê presa em um ciclo de competição e confronto. A pergunta que fica é: até quando essa lógica prevalecerá?
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