15 de jul 2025
Apenas 11 dos 60 técnicos das Séries A, B e C permanecem para a nova temporada
A saída de Juan Vojvoda do Fortaleza destaca a instabilidade no futebol brasileiro, com apenas 11 técnicos permanecendo em seus cargos.

Foto: Reprodução
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Juan Vojvoda deixou o Fortaleza após mais de quatro anos no comando, marcando o fim de uma era no clube. A saída do técnico argentino, anunciada nesta segunda-feira, é um reflexo da alta rotatividade de treinadores no futebol brasileiro. Um levantamento do Gato Mestre revela que apenas 11 dos 60 técnicos das Séries A, B e C permanecem em seus cargos desde a temporada anterior, evidenciando a instabilidade nas equipes.
A pressão por resultados imediatos tem levado clubes a trocarem de comando com frequência. 82% dos times já mudaram de técnico em 2025, com apenas dois treinadores, Abel Ferreira e Jorge Castilho, mantendo-se por mais tempo em suas funções. Enquanto Ferreira comanda o Palmeiras desde novembro de 2020, Castilho está à frente do Maringá desde abril de 2021.
A situação dos técnicos é crítica, com muitos enfrentando demissões após sequências ruins. Thiago Carpini, por exemplo, foi dispensado do Vitória após um mês sem jogos. No São Paulo, Luis Zubeldía também deixou o clube antes da Copa do Mundo de Clubes. A estabilidade de Abel Ferreira, que conquistou 10 títulos, contrasta com a situação de outros treinadores, como Rogério Ceni, que, apesar de um desempenho irregular, mantém seu cargo no Flamengo devido a uma boa campanha no Brasileirão.
Desempenho e Expectativas
No Ceará, Léo Condé tem superado expectativas, enquanto Roger Machado, do Internacional, enfrenta riscos devido à campanha irregular. No Flamengo, Filipe Luís e Fernando Seabra, do Bragantino, têm suas posições consolidadas, com o Rubro-Negro liderando o Campeonato Brasileiro.
Na Série B, a Chapecoense, sob o comando de Gilmar Dal Pozzo, está na briga pelo acesso, enquanto o Volta Redonda, com Rogério Corrêa, luta contra o rebaixamento. Na Série C, Jorge Castilho, do Maringá, e outros técnicos como Ricardo Catalá, do São Bernardo, e Higo Magalhães, do CSA, também enfrentam desafios em suas respectivas campanhas.
A dança dos técnicos no futebol brasileiro continua, com a expectativa de que a pressão por resultados não leve a mais mudanças abruptas nas equipes.
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