15 de jul 2025
Departamento de Justiça afirma que 'lista de clientes' de Epstein não existe
Departamento de Justiça dos EUA nega existência de lista de clientes de Jeffrey Epstein e não divulgará mais provas do caso.

Ghislaine Maxwell e Jeffrey Epstein; Departamento de Justiça diz que Epstein não tinha 'lista de clientes'. (Foto: Handout/US District Court for the Southern District of New York/AFP)
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WASHINGTON - O Departamento de Justiça dos Estados Unidos anunciou que Jeffrey Epstein não possuía uma "lista de clientes" e que não divulgará mais provas relacionadas à sua investigação por tráfico sexual. A declaração foi feita em 7 de agosto, contrariando promessas anteriores da procuradora-geral Pam Bondi, que havia gerado expectativas entre influenciadores conservadores e teóricos da conspiração.
A informação de que Epstein não tinha uma lista de clientes representa um retrocesso em narrativas promovidas durante o governo Trump. Bondi havia sugerido que tal documento estava "na minha mesa" para revisão, mas o Departamento de Justiça agora afirma que não há mais material a ser revelado. A decisão foi criticada por conservadores que esperavam mais transparência sobre o caso.
O memorando do Departamento de Justiça, que não foi assinado por autoridades individuais, destaca que a maior parte das provas foi mantida em sigilo para proteger as vítimas. O órgão enfatizou que a divulgação de teorias infundadas sobre Epstein não contribui para a busca de justiça. Entre os documentos retidos estão imagens e vídeos de vítimas menores de idade, além de mais de 10 mil arquivos relacionados a abusos.
A controvérsia em torno da falta de uma lista de clientes e a promessa de mais informações gerou reações negativas. Influenciadores como Jack Posobiec e Alex Jones expressaram indignação, enquanto Elon Musk ironizou a situação. Bondi, que havia prometido mais transparência, agora enfrenta críticas por não cumprir suas promessas.
Epstein foi encontrado morto em sua cela em agosto de 2019, em um caso que continua a gerar especulações. O Departamento de Justiça reafirmou que a conclusão de suicídio não é nova, embora muitos ainda contestem essa versão. A situação permanece tensa, com a busca por respostas e a luta contra a exploração infantil como prioridades declaradas pelas autoridades.
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