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15 de jul 2025

México denuncia inação dos EUA no combate ao tráfico de armas para cartéis

Estados Unidos falham em combater tráfico de armas que alimenta o crime no México, com 74% das armas recuperadas originando se de três estados.

Um agente da polícia estatal recolhe armas apreendidas após uma apresentação à imprensa, em Tijuana. (Foto: Guillermo Arias/AP)

Um agente da polícia estatal recolhe armas apreendidas após uma apresentação à imprensa, em Tijuana. (Foto: Guillermo Arias/AP)

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Os Estados Unidos são responsáveis por 74% das armas ilícitas que abastecem o crime organizado no México, com Texas, Arizona e Califórnia como principais fontes. Recentes relatórios revelam que, entre 2022 e 2023, 73% das armas recuperadas no México foram rastreadas até esses estados, evidenciando a negligência do governo americano em combater o tráfico de armas.

O advogado Alejandro Celorio, que coordenou a estratégia legal do México contra fabricantes de armas, destaca que, apesar do conhecimento sobre as rotas de tráfico, Washington não intensifica as operações de fiscalização. "Quando os EUA dizem que o México deve fazer mais, devemos lembrar que as armas vêm de Texas e não vemos ações efetivas," afirma Celorio. O governo mexicano confiscou 5.869 armas, 31.000 carregadores e mais de 1,2 milhão de munições em um período recente, com 82% das apreensões ocorrendo em estados onde operam os cartéis de Sinaloa e Jalisco.

A Indiferença Americana

A falta de ação do governo dos EUA em relação ao tráfico de armas levanta questões sobre sua responsabilidade. John Lindsay Poland, do projeto Stop US Arms to Mexico, ressalta que o combate ao tráfico de armas não está na agenda americana. "Combater o tráfico de armas não está na agenda deles," afirma Poland. As propostas do ex-presidente Donald Trump para reduzir o orçamento da ATF e facilitar a compra de armas podem agravar ainda mais a situação.

O plano de Trump inclui a redução do número de inspectores da ATF e a flexibilização das verificações de antecedentes, o que pode facilitar o fluxo de armas para o México. Especialistas alertam que essas medidas intensificam a crise de segurança na região, enquanto o governo mexicano busca estratégias para lidar com o problema.

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