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16 de jul 2025

Falsas equivalências distorcem debates e comprometem a compreensão pública

Críticos destacam diferenças entre Lula e Trump em defesa da democracia, contestando a simetria proposta por Glenn Greenwald.

Montagem com os presidentes Lula e Trump - Kazuhiro Nogi - 27.mar.2025/AFP e Jim Watson - 9.jul.2025/AFP (Foto: Kazuhiro Nogi/AFP e Jim Watson/AFP)

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O debate sobre as posturas políticas de Donald Trump, Jair Bolsonaro e Luiz Inácio Lula da Silva ganhou novo impulso após artigo de Glenn Greenwald na Folha. O texto sugere uma simetria entre as ações de Trump e Lula, mas críticos apontam que essa comparação ignora diferenças cruciais em seus compromissos com a democracia.

A tentativa de equivalência entre Bolsonaro e Lula não é nova, sendo frequentemente utilizada para igualar figuras que têm papéis opostos na defesa da democracia. Greenwald argumenta que ambos violaram princípios democráticos, mas essa visão é contestada por analistas que destacam a importância de contextos distintos. Enquanto Lula busca fortalecer a democracia, Trump tem se alinhado a regimes autoritários.

A análise de Greenwald também falha ao comparar a busca de Lula por apoio internacional para proteger a democracia com a imposição de tarifas por Trump, que visa influenciar decisões judiciais. Essa abordagem é vista como uma tentativa de relativizar ações que, em essência, são qualitativamente diferentes. A mobilização internacional contra abusos da Lava Jato, por exemplo, foi legitimada por decisões do Supremo Tribunal Federal, sem necessidade de sanções externas.

Além disso, o relatório V-Dem de 2025 indica que os Estados Unidos, sob Trump, enfrentam um período de autocratização, enquanto o Brasil, desde 2023, está em um processo de redemocratização. Essa dinâmica reforça a ideia de que não há simetria entre as posturas de Lula e Trump. A defesa da legalidade não pode ser equiparada à tentativa de subverter instituições democráticas, evidenciando a responsabilidade histórica de cada figura no cenário político atual.

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