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16 de jul 2025

Violência contra jornalistas no México atinge média de dois assassinatos por mês

Assassinatos de jornalistas no México superam total de 2022 em apenas sete meses, evidenciando a grave impunidade e a falta de proteção à imprensa.

Jornalistas protestam contra a violência aos jornalistas, na Cidade do México, em 14 de fevereiro de 2022. (Foto: NAYELI CRUZ)

Jornalistas protestam contra a violência aos jornalistas, na Cidade do México, em 14 de fevereiro de 2022. (Foto: NAYELI CRUZ)

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A violência contra jornalistas no México continua alarmante. Desde janeiro de 2023, nove jornalistas foram assassinados, com a maioria das vítimas atuando em temas sensíveis como corrupção e crime organizado. O relatório da organização Reporteros Sin Fronteras (RSF) destaca que o país permanece como o mais perigoso da região para a prática do jornalismo.

Os assassinatos ocorreram em diversas regiões, incluindo Sinaloa e Acapulco, onde a violência se intensificou. Em julho, três jornalistas foram mortos em menos de uma semana, elevando o total de assassinatos a nove, sendo que oito deles estão provavelmente relacionados ao exercício da profissão. A RSF ressalta que muitos dos jornalistas assassinados trabalhavam em veículos locais ou comunitários.

O caso de Calletano de Jesús Guerrero, assassinado no Estado de México, é emblemático. Ele estava sob proteção federal desde 2014, após receber ameaças. Outro caso notável é o de Alejandro Gallegos de León, diretor de La Voz do Pueblo, que também foi morto por investigar o crime organizado.

A Escalada da Violência

Guanajuato é um dos estados onde a violência contra jornalistas aumentou significativamente. Em março, dois repórteres foram assassinados enquanto investigavam violência estatal e desaparecimentos forçados. Em Acapulco, o jornalista José Carlos González Herrera foi morto por criminosos armados, enquanto cobria questões de segurança e política local.

A situação é igualmente grave em outras partes do país. Em Sonora, o jornalista Ángel Sevilla foi assassinado em Cajeme, uma das áreas mais violentas do estado. Seu meio de comunicação era uma fonte crucial de informações sobre a deterioração da segurança na região.

A RSF alerta que a impunidade e a falta de vontade política para combater essa violência são fatores que agravam a situação. O relatório indica que, em apenas sete meses de 2023, os assassinatos de jornalistas já superaram o total do ano anterior na América Latina. A organização exige que os governos reforcem as garantias de segurança para a imprensa e realizem investigações rápidas e eficazes sobre os crimes cometidos.

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