14 de jul 2025
Cramer defende permanência de Tim Cook à frente da Apple e dos investidores
Jim Cramer defende Tim Cook, mesmo com críticas sobre inovação e queda de 16,5% nas ações da Apple após aposentadoria do COO Jeff Williams.

Foto: Reprodução
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Jim Cramer, analista financeiro renomado, reafirmou seu apoio a Tim Cook, CEO da Apple, durante uma reunião do CNBC Investing Club. Apesar das críticas à liderança de Cook e à necessidade de inovação, Cramer acredita que o executivo tem um histórico positivo. "Ele nos fez ganhar muito dinheiro", declarou Cramer, que mantém a Apple como um dos principais ativos de seu portfólio, mesmo com a queda de 16,5% nas ações este ano.
Recentemente, a Apple enfrentou um desafio significativo com o anúncio da aposentadoria de Jeff Williams, COO da empresa. Williams, que ocupou a posição de número dois na hierarquia da Apple, deixa a companhia em um momento crítico, onde analistas, como Walter Piecyk, sugerem que a empresa precisa de um CEO mais focado em produtos. Piecyk reconheceu o trabalho de Cook durante a era do iPhone, mas enfatizou a urgência de uma liderança que priorize a inovação em inteligência artificial (IA).
A Apple tem enfrentado dificuldades em se adaptar ao mercado de IA, incluindo o atraso no lançamento de uma versão atualizada do assistente virtual Siri. Além disso, a companhia perdeu um executivo chave na área de IA, Ruoming Pang, que se transferiu para a Meta. Cramer criticou a falta de inovação da Apple, mencionando que muitos consideram o headset Vision Pro um fracasso. Ele também sugeriu que a Apple deveria adquirir a startup de IA Perplexity para recuperar sua posição no setor.
A pressão sobre Cook é intensificada por críticas do governo anterior, que exigiu uma mudança na produção do iPhone para os Estados Unidos. Apesar de algumas operações terem sido transferidas para a Índia, a maioria dos dispositivos ainda é fabricada na China. Cramer defendeu Cook, questionando se os investidores esqueceram os lucros significativos que a Apple gerou ao longo dos anos. "Enquanto o iPhone continuar sendo indispensável, manteremos as ações", concluiu Cramer.
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