14 de jul 2025
Mercados da Ásia-Pacífico devem abrir em alta com foco em dados da China e tarifas de Trump
Mercados globais reagem positivamente a dados econômicos da China e aguardam resultados de grandes bancos nos EUA.

Foto: Reprodução
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Os mercados globais estão em alta nesta terça-feira, 15 de julho, impulsionados por dados econômicos positivos da China e pela expectativa em torno da temporada de balanços nos Estados Unidos. Os investidores estão atentos ao crescimento do PIB chinês, que avançou 5,2% no segundo trimestre, superando a previsão de 5,1%.
Na Ásia, as principais bolsas abriram em alta. O Hang Seng de Hong Kong subiu 1,6%, enquanto o Nikkei 225 do Japão teve um ganho de 0,55%. O CSI 300, que reúne ações de Xangai e Shenzhen, manteve-se estável. As expectativas de crescimento econômico na China estão elevando a confiança dos investidores, especialmente no setor de tecnologia.
Expectativas nos EUA
Nos Estados Unidos, os futuros dos índices também indicam uma leve alta, com o Dow Jones caindo apenas 0,06% e o S&P 500 e Nasdaq 100 apresentando quedas mínimas. Os investidores aguardam a divulgação do índice de preços ao consumidor (CPI) de junho e do índice Empire State de atividade industrial, ambos programados para as 9h30. A expectativa é que o CPI mostre sinais de aceleração, o que pode impactar as decisões do Federal Reserve sobre as taxas de juros.
Além disso, a temporada de balanços do segundo trimestre começa a ganhar força, com grandes bancos como JPMorgan Chase e Wells Fargo divulgando seus resultados. A expectativa é que esses balanços tragam alívio ao mercado, especialmente em um cenário de incertezas econômicas.
Cenário no Brasil
No Brasil, o clima econômico é marcado por discussões sobre tarifas comerciais e questões fiscais. O vice-presidente e ministro da Indústria, Geraldo Alckmin, se reunirá com representantes do setor industrial para discutir estratégias em resposta à tarifa de 50% imposta pelos EUA. O Supremo Tribunal Federal também realiza uma audiência sobre o IOF às 15h, em meio a um clima de incerteza fiscal.
Os dados econômicos da China e as expectativas em torno dos EUA moldam o cenário financeiro global, enquanto o Brasil busca se adaptar às novas realidades comerciais.



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