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14 de jul 2025

PCC se divide com acusações de traição contra Marcola em gravações reveladoras

Divisão no PCC expõe crise de liderança, com Marcola sendo chamado de "cagueta" por aliados, após condenação de Roberto Soriano.

Marcola (Foto: João José da Silva Pereira - Wikimedia Commons)

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Gravações recentes revelam uma divisão interna no PCC (Primeiro Comando da Capital), com acusações de traição contra seu líder, Marcos William Camacho, conhecido como Marcola. A reportagem do Fantástico, exibida no último domingo, 13, mostra membros como Abel Pacheco, o Vida Loka, e Roberto Soriano, apelidado de Tiriça, criticando abertamente a liderança de Marcola.

As tensões surgem após a condenação de Soriano a 44 anos e oito meses por ser mandante do assassinato do agente penitenciário Alex Belarmino de Souza. Durante o julgamento, Vida Loka declarou que Marcola é "fraco" e "covarde", enquanto Tiriça o chamou de "cagueta". As gravações expõem um clima de insatisfação crescente entre os membros da facção.

Em um áudio atribuído a Marcola, ele menciona sua relação com um chefe de segurança de uma penitenciária, afirmando que poderia ter se tornado um "psicopata", mas que não faz parte de sua política. O áudio foi utilizado no julgamento de Tiriça, onde Marcola se defendeu, alegando não ter conhecimento das ações de Soriano.

Críticas e Consequências

A situação gerou indignação entre outros líderes do PCC. Vida Loka afirmou que as declarações de Marcola são um "tapa na cara do crime", enfatizando que "bandido é bandido" e "polícia é polícia". Após a divulgação do áudio, Vida Loka e Andinho, outro líder, exigiram explicações de Marcola, que inicialmente alegou que a gravação era falsa ou fora de contexto.

Um exame técnico confirmou a autenticidade da gravação, levando Vida Loka a declarar que Marcola estava excluído do mundo do crime. Apesar disso, muitos membros do PCC "na rua" continuam a apoiá-lo. Marcola se defende, alegando ser vítima de calúnias, um crime também punido dentro da facção.

A Secretaria de Segurança Pública de São Paulo não se manifestou sobre as declarações exibidas na reportagem, deixando a situação ainda mais nebulosa para a facção. A crise interna no PCC reflete um momento delicado para a organização, que já opera em 28 países, incluindo Turquia e Japão.

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