Maior detentor de bitcoin acumula 1,1 milhão de criptomoedas em sua carteira

O Bitcoin alcançou um novo recorde histórico de US$ 122.838 nesta segunda-feira, 14 de outubro, refletindo um aumento de quase 100% desde julho do ano passado. Esse crescimento é impulsionado pela expectativa em torno da chamada 'Crypto Week' na Câmara dos EUA, onde três projetos de lei estão sendo discutidos. Esses projetos visam integrar as criptomoedas ao sistema financeiro tradicional e estabelecer uma estrutura regulatória.

Os projetos em questão são o 'Clarity Act', o 'Anti-CBDC Surveillance State Act' e o 'Genius Act'. Analistas acreditam que a aprovação dessas leis pode elevar a institucionalidade das criptomoedas, atraindo mais investidores e aumentando a confiança no mercado. Com isso, os empresários mais ricos do setor estão vendo suas fortunas crescerem rapidamente.

O fundador do Bitcoin, Satoshi Nakamoto, que possui um estoque estimado em até 1,1 milhão de bitcoins, poderia ter um patrimônio de mais de US$ 135 bilhões. Isso o colocaria como a 11ª pessoa mais rica do mundo, superando figuras como Michael Dell e apenas atrás de Warren Buffett. A identidade de Nakamoto permanece um mistério, o que aumenta o fascínio em torno da criptomoeda.

Impacto no Mercado

Entre os investidores notáveis, Michael Saylor, ex-CEO da MicroStrategy, possui 601.550 BTC, avaliados em quase US$ 74 bilhões. A empresa, que tem uma capitalização de mercado de US$ 127 bilhões, adquiriu recentemente mais bitcoins, reforçando sua posição no mercado. Saylor também possui pessoalmente 17.732 BTC, que agora valem mais de US$ 2 bilhões.

Brian Armstrong, CEO da Coinbase, e os gêmeos Winklevoss também se beneficiam do aumento do preço do Bitcoin. Armstrong ainda detém cerca de 19% da Coinbase, enquanto os Winklevoss possuem aproximadamente 28.288 BTC, avaliados em US$ 3,5 bilhões. O crescimento do Bitcoin não apenas transforma o mercado, mas também redefine a riqueza de muitos de seus investidores.