15 de jul 2025
Marcas mais lembradas ganham destaque nas recomendações da inteligência artificial
Marcas precisam se destacar na memória dos algoritmos para garantir relevância no futuro do consumo mediado pela inteligência artificial.

Em um mundo mediado por IA, só será lembrada pelas máquinas a marca que já habita a memória das pessoas (Foto: Reprodução)
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No atual cenário de branding, a inteligência artificial (IA) redefine as estratégias de marketing, exigindo que as marcas sejam lembradas não apenas por consumidores, mas também por algoritmos. O conceito de Machine Brand Awareness surge como essencial para a sobrevivência das marcas em um mundo onde as decisões de compra são cada vez mais mediadas por sistemas automatizados.
Em 2025, a presença digital não será suficiente. As marcas que se destacam na memória dos consumidores terão uma vantagem competitiva, pois os algoritmos espelham essas lembranças. A pergunta crucial para os gestores é: minha marca é lembrada pelos algoritmos que influenciam o consumo? A resposta a essa questão determinará a relevância das marcas no futuro.
A nova dinâmica do consumo, mediada por assistentes de voz e algoritmos de recomendação, exige que as marcas sejam evocadas espontaneamente. O Top of Mind Awareness, que representa a lembrança imediata de uma marca, torna-se a métrica fundamental. Marcas que não conquistarem esse espaço simbólico não estarão presentes nas recomendações de IA, perdendo assim a chance de serem lembradas.
A Nova Era do Branding
A construção do Machine Brand Awareness se dá em duas camadas. A primeira envolve dados estruturados, como reviews e SEO, que ajudam as máquinas a identificar marcas. A segunda camada é a IA conversacional, que aprende com as interações humanas e reflete a memória coletiva. Assim, a presença simbólica de uma marca não depende apenas de publicidade, mas também da interação nas redes sociais e na produção de conteúdo.
Marcas que são lembradas e comentadas ganham espaço na IA, enquanto aquelas que não se destacam na memória cultural e emocional das pessoas correm o risco de serem esquecidas. A IA, em última análise, é uma extensão da experiência humana, processando informações com base no que a sociedade descreve. Portanto, habitar a memória coletiva é crucial para garantir que uma marca tenha relevância no mundo digital.
Implicações para o Futuro
O conceito de Mind-to-Machine enfatiza que a presença algorítmica de uma marca só é possível se ela já tiver conquistado um lugar na mente dos consumidores. A IA generativa não cria novas marcas, mas reproduz aquelas que já estão presentes no repertório humano. Assim, o Top of Mind Awareness não é apenas uma métrica, mas o alicerce da presença algorítmica.
Para os profissionais de branding, a mensagem é clara: não basta ter presença digital. É necessário estabelecer um pertencimento simbólico que permita que a marca seja lembrada tanto por humanos quanto por máquinas. O futuro do consumo será decidido fora dos dashboards, dentro da mente das pessoas, onde apenas as marcas que não foram esquecidas terão espaço na narrativa digital.
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