15 de jul 2025
Marília Mendonça e herança de R$ 500 milhões geram polêmica sobre testamento
Disputa pela guarda de Léo e herança de Marília Mendonça revela urgência do planejamento sucessório no Brasil.

Marília Mendonça: o que o caso da herança revela sobre a importância do testamento (Foto: Divulgação TV Globo)
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A disputa judicial pela guarda de Léo, filho da cantora Marília Mendonça, voltou a evidenciar a relevância do planejamento sucessório no Brasil. Desde a morte da artista em 2021, a guarda do menino, atualmente com 5 anos, é compartilhada entre o pai, Murilo Huff, e a avó materna, dona Ruth. A ausência de um testamento por parte de Marília, que deixou um patrimônio estimado em R$ 500 milhões, tem gerado conflitos familiares e complicações na administração da herança.
O processo de inventário judicial, necessário devido à falta de diretrizes formais, tem se mostrado moroso e suscetível a disputas. Especialistas em Direito Sucessório alertam que a falta de um testamento pode resultar em mal-entendidos e partilhas que não refletem a vontade do falecido. A advogada Maria Clara Mapurunga destaca que o testamento é uma forma legítima de assegurar que a vontade da pessoa seja respeitada após sua morte, evitando conflitos.
No Brasil, menos de 1% da população registra testamentos em vida, o que contribui para a ocorrência de disputas prolongadas entre herdeiros. O testamento pode ser público, particular ou cerrado, e deve respeitar limites legais, como a parte legítima destinada a herdeiros necessários. Além de ser uma formalidade, o testamento é uma ferramenta de planejamento patrimonial que pode organizar a sucessão e proteger bens.
A situação de Léo e a herança de Marília Mendonça ressaltam a importância de se considerar o testamento como um gesto de cuidado com os que ficam. A falta de planejamento sucessório pode levar a complicações que afetam não apenas o patrimônio, mas também as relações familiares.
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