15 de jul 2025
Ataques israelenses no Líbano deixam 12 mortos na região do Vale do Bekaa
Ataques aéreos israelenses no Líbano quebram cessar fogo e resultam em doze mortes, incluindo civis sírios e libaneses.

Sheikh Naim Qassem, líder do Hezbollah, se dirigiu aos apoiadores em Beirute no dia 6 de julho (Foto: EPA)
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Ataques aéreos israelenses no Líbano resultam em 12 mortes
Pelo menos 12 pessoas foram mortas em ataques aéreos israelenses no Vale do Beca, no Líbano, nesta terça-feira, 24 de outubro de 2024. Os bombardeios, que desafiam um cessar-fogo estabelecido em novembro de 2024, visaram alvos do Hezbollah, especialmente a força Radwan.
Os ataques ocorreram na área de Wadi Faara, onde sete sírios, incluindo uma família de cinco, e três libaneses perderam a vida. Outras 12 pessoas ficaram feridas, conforme relatado pelo governador da região, Bachir Khodr. O Ministério da Saúde do Líbano confirmou que os bombardeios atingiram um campo de deslocados sírios.
Reação de Israel e Hezbollah
O Exército israelense afirmou que os ataques tinham como objetivo instalações militares do Hezbollah, incluindo campos de treinamento da força Radwan, considerada uma unidade de elite do grupo. O porta-voz das Forças de Defesa de Israel (IDF), tenente-coronel Avichay Adraee, destacou que os ataques foram uma resposta a atividades militares do Hezbollah na região, que Israel considera uma violação do cessar-fogo.
Hezbollah ainda não se pronunciou oficialmente sobre os ataques, mas sua emissora Al-Manar denunciou as ações israelenses como uma violação da soberania libanesa. O ministro da Defesa de Israel, Israel Katz, enfatizou que os ataques enviam uma mensagem clara ao Hezbollah e ao governo libanês, afirmando que Israel está preparado para responder com força a qualquer tentativa de reconstruir as capacidades militares do grupo.
Contexto do Cessar-fogo
O cessar-fogo mediado pelos EUA foi estabelecido após um ano de conflitos entre Israel e Hezbollah, que culminaram em uma guerra intensa. O acordo exigia que o Hezbollah retirasse suas forças para o norte do rio Litani, enquanto Israel deveria se retirar completamente do Líbano. No entanto, Israel mantém presença militar em cinco locais no sul do país, considerados estratégicos. O cumprimento do acordo é fundamental para a estabilidade na região, conforme estipulado pela resolução 1701 do Conselho de Segurança da ONU.


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