15 de jul 2025
Ucrânia adota sistema de mísseis Patriot para reforçar sua defesa nacional
A Ucrânia receberá sistemas Patriot e armamentos dos EUA, com apoio financeiro de aliados da Otan, para reforçar sua defesa contra a Rússia.

Sistema de defesa aéreo Patriot, de fabricação americana, durante exercício militar na Polônia (Foto: JANEK SKARZYNSKI/AFP)
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A Ucrânia receberá novos sistemas de defesa aérea Patriot e outros armamentos dos Estados Unidos, em um acordo mediado pelo ex-presidente Donald Trump. O objetivo é fortalecer a defesa do país contra os intensos ataques russos, que se intensificaram desde o início da guerra em 2022.
As autoridades ucranianas destacam os sistemas Patriot como essenciais para interceptar mísseis balísticos russos. Atualmente, a Ucrânia possui cerca de oito sistemas, mas apenas seis estão operacionais. A maioria está posicionada em Kiev, deixando outras regiões vulneráveis. Especialistas afirmam que o envio imediato dos Patriots pode ter um impacto decisivo no campo de batalha.
Trump anunciou que pelo menos oito países da Otan estão prontos para financiar a compra de armamentos, incluindo mísseis e munições. O secretário-geral da Otan, Mark Rutte, elogiou a iniciativa, afirmando que isso permitirá à Ucrânia obter o que precisa para se defender. O ex-presidente americano ressaltou que o acordo é vantajoso para os EUA, que possuem a maior quantidade de baterias Patriot no mundo.
Embora os detalhes sobre a origem dos sistemas ainda não tenham sido divulgados, Trump mencionou que um país não identificado está prestes a vender 17 lançadores Patriot. O pacote pode incluir armamentos já solicitados pela Ucrânia, como os mísseis de cruzeiro JASSM e o sistema ATACMS, que permitem ataques mais profundos em território russo.
Cada bateria Patriot custa cerca de US$ 1 bilhão, enquanto os mísseis interceptadores saem por aproximadamente US$ 3,7 milhões cada. Trump afirmou que o acordo resultará em "bilhões de dólares" em equipamentos militares, que serão rapidamente distribuídos aos aliados. Apesar das preocupações sobre o esvaziamento dos estoques militares dos EUA, Rutte garantiu que a segurança das tropas não será comprometida.


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