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16 de jul 2025

'Yõg Ãtak' conquista prêmio de melhor direção e revela significados profundos

Filme "Yõg Ãtak: Meu Pai, Kaiowá" conquista prêmio de melhor direção e reforça a voz dos Maxakali no cinema indígena brasileiro.

Cena do documentário 'Yõg Ãtak: Meu Pai, Kaiowá', dirigido por Sueli Maxakali, Isael Maxakali, Roberto Romero e Luisa Lanna (Foto: Divulgação)

Cena do documentário 'Yõg Ãtak: Meu Pai, Kaiowá', dirigido por Sueli Maxakali, Isael Maxakali, Roberto Romero e Luisa Lanna (Foto: Divulgação)

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O filme Yõg Ãtak: Meu Pai, Kaiowá, dirigido por Sueli Maxakali, foi premiado como melhor direção no Festival de Brasília, destacando a importância do cinema indígena. A obra retrata a luta dos indígenas Maxakali pela identidade e pela terra, refletindo sobre a opressão histórica que enfrentam.

A narrativa do filme é centrada na busca de Sueli por seu pai, Luis, um andarilho que representa a diáspora e as dificuldades enfrentadas pela comunidade. O documentário não apenas mostra a busca por terras férteis, mas também revela a conexão espiritual com a água, considerada sagrada. As imagens retratam a realidade dos Maxakali, que, apesar das adversidades, se esforçam para manter suas tradições.

O reconhecimento no Festival de Brasília é um marco significativo, pois o filme é uma expressão autêntica da cultura indígena. A premiação, embora vista por alguns como paternalista, ressalta a capacidade dos Maxakali de se representarem e contarem suas próprias histórias. O uso de celulares, por exemplo, é uma ferramenta que auxilia na comunicação e na preservação da identidade cultural.

Yõg Ãtak não é um filme de denúncia, mas sim um relato das experiências vividas pelos indígenas. A obra apresenta a opressão e a perda de terras de forma direta, sem lamentos, mas com uma narrativa que carrega a dor e a resistência. Os rostos dos personagens falam por si, expressando a luta e a resiliência de um povo que busca manter suas raízes em meio a um contexto de marginalização.

A presença de Luis, o pai de Sueli, é emblemática. Sua entrada em cena, lembrando a figura de Nanook, simboliza a conexão entre passado e presente. O filme, ao dar voz aos Maxakali, desafia a visão ocidental sobre os indígenas, mostrando-os como protagonistas de suas próprias histórias e não apenas como vítimas.

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