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11 de jul 2025

Aspartame pode causar alterações genéticas associadas ao câncer cerebral, revela estudo

Estudo liga aspartame a alterações genéticas que podem aumentar a agressividade do glioblastoma em camundongos, alertando para riscos à saúde.

Aspartame é 'possivelmente cancerígeno' (Foto: FreePik)

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Muito utilizado em produtos como sucos e refrigerantes "zero", o aspartame foi classificado como "possivelmente cancerígeno" pela Organização Mundial da Saúde (OMS) em 2023. Um novo estudo revelou que esse adoçante artificial pode causar alterações genéticas associadas ao glioblastoma multiforme, um tumor cerebral agressivo, em camundongos.

Os pesquisadores observaram que, embora o crescimento tumoral não tenha sido alterado, o microbioma intestinal dos animais sofreu mudanças significativas. A abundância de bactérias da família Rikenellaceae foi reduzida, e o aspartame foi relacionado a expressões de genes que aumentam a agressividade do glioblastoma. Uma das hipóteses levantadas é que essas alterações ocorrem devido a modificações na metilação do RNA, especialmente na via da N6-metiladenosina, que desempenha um papel crucial na regulação celular.

Implicações da Pesquisa

Os resultados, publicados na revista Scientific Reports, fornecem evidências importantes para a avaliação da segurança dos adoçantes artificiais. Os autores do estudo afirmam que suas descobertas oferecem uma visão abrangente sobre o impacto do aspartame na progressão tumoral. A OMS, por sua vez, recomenda um limite de consumo diário de 40 mg por kg de peso corporal para o aspartame, considerando as evidências limitadas de sua carcinogenicidade em humanos e animais.

A inclusão do aspartame no grupo 2B da Agência Internacional de Pesquisa sobre o Câncer (IARC) destaca a necessidade de cautela em seu consumo. A pesquisa atual reforça a importância de monitorar os efeitos de adoçantes artificiais na saúde, especialmente em relação a doenças graves como o câncer.

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