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23 de jul 2025

Fóssil revela que ave pré-histórica foi morta por jacaré gigante há 13 milhões de anos

Fóssil de ave do terror revela vulnerabilidade a predadores, alterando a visão sobre a cadeia alimentar do Mioceno.

Marcas de mordidas fossilizadas indicam a possibilidade de um confronto dramático entre uma ave do terror gigantesca e um jacaré (Foto: Divulgação/Biology Letters)

Marcas de mordidas fossilizadas indicam a possibilidade de um confronto dramático entre uma ave do terror gigantesca e um jacaré (Foto: Divulgação/Biology Letters)

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Um fóssil de osso encontrado no Deserto de Tatacoa, na Colômbia, pode mudar a compreensão sobre as aves do terror, grandes predadores do Mioceno. O fragmento, datado de 13 milhões de anos, apresenta marcas de mordida que indicam um ataque de um Purussaurus neivensis, um crocodilo extinto que podia medir até 5 metros.

As aves do terror, conhecidas por seu tamanho imponente de até 2,5 metros e habilidades de caça, dominavam os pântanos sul-americanos. No entanto, a descoberta sugere que esses gigantes emplumados eram mais vulneráveis a predadores do que se acreditava. O paleontólogo Andres Link, da Universidad de Los Andes, responsável pelo estudo publicado na revista Biology Letters, afirmou que as marcas no osso coincidem com a arcada dentária do Purussaurus.

Detalhes da Descoberta

O osso, uma parte da perna da ave, foi descoberto há mais de 15 anos pelo colecionador local César Augusto Perdomo, que mantém um museu na região. Durante uma análise recente, a equipe de Link identificou que o fragmento pertencia a uma rara ave do terror. A pesquisa utilizou escaneamentos digitais em 3D para examinar as marcas de mordida.

Os pesquisadores não podem afirmar se a ave foi morta no ataque ou se o crocodilo se alimentou de seu cadáver. Contudo, a ausência de sinais de cura nas marcas sugere que o ataque foi fatal. Link comentou que o evento pode ter ocorrido nas margens de um pântano, onde a interação entre predadores era comum.

Implicações para a Paleontologia

A descoberta é significativa, pois poucos fósseis de aves do terror foram encontrados na América do Sul, e menos ainda com evidências de interações predatórias. A nova evidência indica que, apesar de ocuparem o topo da cadeia alimentar, essas aves não eram invulneráveis. Link destacou que, se este foi um confronto entre dois predadores de topo, isso oferece uma visão valiosa sobre o ecossistema do Mioceno Médio.

Cada osso encontrado contribui para a compreensão da vida em períodos remotos da Terra, revelando a complexidade das interações entre predadores e presas. A pesquisa não apenas ilumina a história das aves do terror, mas também amplia o conhecimento sobre a biodiversidade do passado.

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