27 de jul 2025
Cibercriminosos usam QR codes para aplicar golpes e enganar milhões de americanos
Golpes com QR codes crescem rapidamente, alertando usuários sobre fraudes que visam roubar dados pessoais.

Fongfong2 | Istock | Getty Images
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QR codes, que antes eram uma curiosidade, tornaram-se comuns em transações diárias, mas agora enfrentam um aumento alarmante de golpes. Durante a pandemia, esses códigos se tornaram essenciais, especialmente em restaurantes e serviços de pagamento. No entanto, hackers começaram a explorar sua popularidade para aplicar fraudes conhecidas como "quishing", onde usuários são enganados a acessar sites maliciosos.
A Federal Trade Commission (FTC) emitiu alertas sobre pacotes inesperados contendo QR codes que podem redirecionar para sites de phishing. Esses sites visam roubar informações pessoais, como números de cartão de crédito e senhas. A facilidade com que criminosos podem colar códigos falsos em locais como parquímetros e contas de serviços públicos contribui para o crescimento desse tipo de crime.
Estudos indicam que 26% dos links maliciosos são enviados via QR code. Além disso, 73% dos americanos escaneiam códigos sem verificar sua autenticidade, resultando em mais de 26 milhões de acessos a sites perigosos. Gaurav Sharma, professor da Universidade de Rochester, destaca que a pressa dos usuários facilita a ação dos golpistas.
Medidas de Segurança
Instituições estão adotando medidas para proteger seus QR codes. O Museu Infantil de Indianápolis, por exemplo, utiliza códigos estilizados com logotipos e cores específicas para evitar fraudes. A verificação regular dos códigos também é uma prática adotada para garantir a segurança dos visitantes.
Pesquisas mostram que usuários de iPhone podem ser mais suscetíveis a fraudes. A confiança excessiva em seus dispositivos pode levar a uma menor vigilância ao escanear QR codes. A falta de verificação pode resultar em downloads de malware, comprometendo a segurança dos dados.
A natureza cotidiana dos QR codes os torna um alvo fácil para criminosos. Rob Lee, do SANS Institute, observa que esses códigos foram criados para facilitar a vida, mas isso também os torna vulneráveis. A possibilidade de que códigos legítimos sejam substituídos por falsos torna a situação ainda mais preocupante.
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