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29 de jul 2025

Estudo revela como a visão de futuro é moldada pelo otimismo e pessimismo cerebral

Estudo revela que cérebros otimistas têm padrões neurais sincronizados ao imaginar o futuro, enquanto pessimistas apresentam maior diversidade.

O otimismo e o pessimismo são formas diferentes de ver o mundo (Foto: Freepik)

O otimismo e o pessimismo são formas diferentes de ver o mundo (Foto: Freepik)

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Um novo estudo publicado na revista Proceedings of the National Academy of Sciences (PNAS) revela que o otimismo e o pessimismo influenciam não apenas atitudes, mas também a forma como o cérebro processa pensamentos sobre o futuro. A pesquisa, conduzida pela Universidade de Kobe (Japão), analisou a atividade cerebral de 87 participantes usando ressonância magnética funcional (fMRI) enquanto imaginavam cenários futuros.

Os resultados indicam que cérebros de otimistas apresentam padrões neurais sincronizados, especialmente no córtex pré-frontal medial, uma área crucial para planejamento e auto-representação. Em contraste, os pessimistas demonstraram uma diversidade maior nos padrões de atividade cerebral, sugerindo uma visão mais individualizada e menos compartilhada do futuro. Yanagisawa Kuniaki, um dos autores do estudo, afirmou que "os otimistas são todos iguais, mas cada pessimista imagina o futuro à sua maneira".

Implicações do Estudo

A pesquisa apoia a hipótese de Anna Karenina, que sugere que resultados bem-sucedidos compartilham características comuns, enquanto os malsucedidos são mais variados. No contexto cerebral, isso significa que otimistas tendem a ter uma convergência neuronal ao projetar o futuro, enquanto pessimistas mostram maior dispersão. Além disso, os otimistas conseguem distinguir mais claramente entre eventos positivos e negativos, processando os negativos de forma mais abstrata, o que pode atenuar seu impacto emocional.

Essas descobertas têm implicações sociais significativas. Pessoas otimistas podem ter mais facilidade em entender e compartilhar visões de futuro, o que fortalece laços sociais. Estudos anteriores já associaram o otimismo a redes sociais mais amplas, maior satisfação nos relacionamentos e melhor percepção de apoio social.

Saúde e Bem-Estar

Embora uma atitude positiva não garanta a recuperação de doenças graves, ela está ligada a uma melhor gestão do estresse e hábitos de vida mais saudáveis. Pesquisas também indicam que traços de personalidade podem influenciar o risco de desenvolver doenças neurodegenerativas, como o Alzheimer. Uma questão levantada pelo estudo é se a sincronia neuronal dos otimistas é uma característica biológica ou se é moldada por experiências e ambiente social. Os pesquisadores concluem que a sensação de sincronia pode ter um fundamento físico, refletindo uma compreensão comum do futuro entre os otimistas.

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