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29 de jul 2025

Medicamentos que afetam comportamento sexual são identificados como efeitos colaterais

Medicamento para Parkinson provoca comportamentos impulsivos em pacientes, levantando preocupações sobre a falta de alertas médicos.

Os medicamentos receitados a seu pai o deixaram obcecado por pornografia - BBC (Foto: BBC)

Os medicamentos receitados a seu pai o deixaram obcecado por pornografia - BBC (Foto: BBC)

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Quando Sarah subiu ao sótão da casa de seu pai, James, não imaginava que encontraria um cenário alarmante. James, diagnosticado com Parkinson, usava ropinirol, um medicamento que controla os sintomas da doença, mas que pode provocar comportamentos impulsivos. Durante a pandemia, Sarah notou mudanças no comportamento do pai e decidiu investigar.

No sótão, Sarah encontrou anotações e equipamentos de gravação que James usava para espionar sua esposa, acreditando que ela o traía. Ele registrou sons e conversas, além de acessar pornografia de forma obsessiva. Ao contar à mãe sobre a descoberta, Sarah ficou horrorizada ao saber que James havia agredido sexualmente sua esposa. A situação se agravou quando Sarah levou James a um especialista e descobriu que o ropinirol poderia estar causando esses comportamentos extremos.

O caso de James é um entre muitos relatados à BBC, onde homens em tratamento para distúrbios do movimento apresentaram mudanças drásticas de comportamento após o uso de medicamentos. A falta de alertas adequados sobre os riscos do ropinirol e de outros agonistas da dopamina é preocupante. Em março, a BBC destacou que médicos não informaram adequadamente sobre os efeitos colaterais, como o desejo sexual compulsivo.

Estudos mostram que os agonistas da dopamina podem imitar os efeitos da dopamina no cérebro, levando a comportamentos impulsivos. Apesar de os riscos serem conhecidos, muitos médicos continuam a prescrever esses medicamentos sem alertar os pacientes. A Comissão de Saúde do Reino Unido enfatiza a necessidade urgente de reforçar as recomendações de segurança, já que os impactos podem ser devastadores.

A situação de James e de outros pacientes levanta questões sobre a responsabilidade médica e a necessidade de um monitoramento mais rigoroso dos efeitos colaterais. A falta de informações claras nas bulas e a dificuldade de compreensão dos termos técnicos podem deixar os pacientes vulneráveis a consequências graves.

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