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29 de jul 2025

Saúde infantil requer cuidados além de consultas e vacinas regulares

Programa Saúde na Escola completa 18 anos em 2025, mas cobertura vacinal no Norte do Brasil ainda não ultrapassa 30%.

Felipe Andrade leva o filho Noah para vacinar contra a poliomelite (Foto: Cristiano Mariz / Agência O Globo)

Felipe Andrade leva o filho Noah para vacinar contra a poliomelite (Foto: Cristiano Mariz / Agência O Globo)

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O Programa Saúde na Escola (PSE) completará 18 anos em 2025, destacando-se como uma política pública essencial para a saúde infantil no Brasil. Com 98% de adesão dos municípios e um aumento de 20% na cobertura vacinal de crianças até cinco anos, o programa tem se mostrado eficaz, embora enfrente desafios, especialmente na região Norte, onde a cobertura vacinal é alarmantemente baixa, não ultrapassando 30%.

A secretária de Atenção Primária à Saúde do Ministério da Saúde, Ana Luiza Caldas, informou que, em 2023, mais de 24 milhões de estudantes participaram de ações do PSE em quase 100 mil escolas. A pediatra Isabella Ballalai, da Sociedade Brasileira de Imunizações (Sbin), ressaltou que a vacinação nas escolas transformou o cenário de baixa cobertura vacinal que predominava há uma década. Apesar dos avanços, a falta de homogeneidade entre os estados ainda gera preocupações, com surtos de doenças como o sarampo.

Desafios e Avanços

O Anuário VacinaBR 2025, elaborado pelo Instituto Questão de Ciência (IQC), revela que, apesar da recuperação iniciada em 2022, nenhuma vacina infantil atingiu as metas de cobertura estabelecidas pelo Programa Nacional de Imunizações (PNI) até 2023. A comunicadora Laila Benchimol, mãe de duas crianças, enfatiza a importância da vacinação para a segurança e socialização dos filhos.

Além da vacinação, outros fatores são cruciais para a saúde infantil. O especialista em saúde pública, Daniel Becker, destaca a necessidade de um vínculo forte entre pais e filhos, longe das telas, e a importância de uma alimentação saudável e do brincar ao ar livre. Francisco Bacellar Freudenfeld, de 12 anos, exemplifica essa abordagem, preferindo atividades físicas a dispositivos eletrônicos.

Nutrição e Saúde Emocional

A nutricionista Gabriela Kapim promove a autonomia alimentar em sua colônia de férias, onde as crianças aprendem a cozinhar e a se relacionar com a comida de maneira lúdica. A psicopedagoga Zanella Grandi alerta para a importância da nutrição emocional, enfatizando que é fundamental validar os sentimentos das crianças, criando um ambiente seguro para a expressão de suas emoções.

Essas iniciativas, somadas ao PSE, visam garantir um futuro mais saudável e seguro para as crianças brasileiras, refletindo o compromisso do país com os direitos infantis.

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