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31 de jul 2025

Regiões enfrentam 14 ameaças climáticas, incluindo frio e calor extremos

Brasil já enfrenta aumento de 1,5ºC e 14 ameaças climáticas, impactando saúde, agricultura e infraestrutura urbana em todo o território

Ressacas, elevação do nível do mar e erosão costeira estão entre os prejuízos das mudanças climáticas (Foto: Pedro Kirilos/Estadão)

Ressacas, elevação do nível do mar e erosão costeira estão entre os prejuízos das mudanças climáticas (Foto: Pedro Kirilos/Estadão)

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O Primeiro Relatório Bienal de Transparência do Brasil à Convenção do Clima, divulgado recentemente, revela que o país já alcançou um aumento médio de 1,5ºC em relação às temperaturas pré-industriais. Este cenário alarmante traz à tona 14 ameaças climáticas que podem impactar severamente a saúde, a agricultura e a infraestrutura urbana.

As previsões indicam que, mesmo que as metas do Acordo de Paris sejam cumpridas, todas as regiões brasileiras enfrentarão mudanças climáticas significativas. Entre os efeitos esperados estão ondas de calor, chuvas extremas, estiagens severas e ventanias. O relatório destaca que a ineficiência na ação climática dos países contribui para a aceleração do aquecimento global.

Impactos Diretos

Os eventos climáticos extremos têm consequências diretas na agricultura e na segurança alimentar. A previsão é de que a produção de alimentos diminua, resultando em aumento de preços e escassez. Além disso, a redução da disponibilidade de água pode intensificar incêndios e complicar o abastecimento humano.

Mudanças no regime hídrico, com períodos de seca e enchentes, afetam a biodiversidade, especialmente em regiões como o Cerrado e a Amazônia. O coordenador geral de Ciências do Clima do Ministério da Ciência, Márcio Rojas, enfatiza que o impacto das mudanças climáticas no Brasil é distinto do observado em outras partes do mundo.

Alterações Oceânicas e Saúde

Outro ponto crítico abordado no relatório é a acidificação dos oceanos e a elevação do nível do mar, que podem afetar a infraestrutura das cidades costeiras. Especialistas alertam para a necessidade de atenção a esses fenômenos, uma vez que a população e as atividades econômicas estão concentradas nessas áreas.

Além disso, as mudanças climáticas têm um impacto direto na saúde pública. O aumento das temperaturas pode agravar doenças respiratórias e cardiovasculares, além de expandir a incidência de enfermidades transmitidas por vetores, como dengue e malária. A situação exige uma resposta urgente e coordenada para mitigar os efeitos já visíveis e prevenir crises futuras.

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