01 de ago 2025
Cirurgia plástica mais comum no mundo apresenta riscos e cuidados essenciais
A blefaroplastia cresce em popularidade, refletindo a busca por rejuvenescimento facial e bem estar visual em todo o mundo

Blefaroplastia lidera a lista de cirurgias estéticas realizadas no mundo (Foto: Gorodenkoff Productions)
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A blefaroplastia, cirurgia estética para remoção de excesso de pele e gordura das pálpebras, se tornou a mais realizada globalmente em 2024, com 2,1 milhões de procedimentos. O Brasil lidera em cirurgias plásticas, totalizando 2,35 milhões de operações no ano.
Com o avanço da idade ou fatores genéticos, o tecido ao redor dos olhos pode perder sustentação, resultando em flacidez. Isso pode causar desconforto estético e funcional, levando muitos a optar pela blefaroplastia. O aumento de 13,4% em relação a 2023 reflete a crescente demanda por intervenções faciais, que incluem também lifting facial e enxertos de gordura.
No Brasil, a blefaroplastia ocupa a terceira posição entre as cirurgias plásticas, com 231 mil procedimentos realizados em 2024. A lipoaspiração e a colocação de prótese de mama estão à frente, com 289 mil e 233 mil operações, respectivamente. Entre os tratamentos não cirúrgicos, a toxina botulínica e o ácido hialurônico continuam populares, com 351 mil e 176 mil aplicações.
Procedimento e Indicações
A cirurgia pode ser indicada tanto por motivos funcionais, como a queda da pálpebra superior que prejudica a visão, quanto por razões estéticas. Lucas Giordani, dermatologista, explica que o procedimento envolve a remoção de pele flácida e, em alguns casos, gordura acumulada. A técnica pode ser aplicada nas pálpebras superiores ou inferiores, cada uma com suas particularidades.
A cirurgia é realizada sob anestesia local ou geral, em ambiente hospitalar. Na pálpebra superior, um corte é feito na dobra natural da pele para minimizar cicatrizes. Já na pálpebra inferior, a abordagem pode ser mais delicada, utilizando cortes internos ou abaixo dos cílios.
Riscos e Cuidados
Embora os riscos sejam considerados baixos, complicações podem ocorrer, como hematomas, infecções e cicatrizes. Suzana Matayoshi, especialista em cirurgia plástica ocular, alerta para a possibilidade de ptose palpebral, onde a pálpebra cai devido a fraqueza muscular, exigindo uma abordagem cirúrgica mais complexa.
Após a cirurgia, cuidados são essenciais. O paciente deve evitar esforço visual e atividades físicas por pelo menos 15 dias. O inchaço e hematomas são comuns nos primeiros dias, e compressas frias podem ajudar na recuperação. É importante seguir as orientações médicas para garantir um bom resultado e minimizar riscos.
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