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04 de ago 2025

Estudo da NYU aponta que raios cósmicos podem sustentar vida em Marte subterrânea

Estudo revela que raios cósmicos podem sustentar vida microscópica em ambientes subterrâneos de Marte e luas geladas, ampliando busca por vida

Já Marte, embora não tão favorável quanto Encélado, ainda apresenta grandes possibilidades devido à sua água subterrânea (Foto: Derek Berwin/Getty Images)

Já Marte, embora não tão favorável quanto Encélado, ainda apresenta grandes possibilidades devido à sua água subterrânea (Foto: Derek Berwin/Getty Images)

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Cientistas da NYU Abu Dhabi revelaram que a vida microscópica pode existir em ambientes subterrâneos de Marte e luas geladas, como Encélado, desafiando a ideia convencional de que a vida depende de calor e luz solar. O estudo, publicado no International Journal of Astrobiology, sugere que raios cósmicos podem fornecer a energia necessária para sustentar organismos em locais onde a água ou o gelo estão presentes abaixo da superfície.

O fenômeno, conhecido como radiólise, ocorre quando os raios cósmicos interagem com a água subterrânea, gerando elétrons que podem ser utilizados por formas de vida para produzir energia, similar ao processo de fotossíntese. Dimitra Atri, pesquisadora principal do Space Exploration Laboratory da NYUAD, liderou a pesquisa que destaca como esses raios podem alimentar a vida em Marte e nas luas de Júpiter e Saturno, que possuem grandes camadas de gelo.

Novas Perspectivas sobre Habitabilidade

Os resultados indicam que Encélado é um dos locais mais promissores para a busca de vida, devido à presença de água líquida sob suas camadas de gelo e à radiação cósmica que pode sustentar organismos. Marte, embora menos favorável, ainda apresenta potencial por conta de sua água subterrânea, posicionando-se como um segundo candidato viável. A lua Europa, de Júpiter, também foi considerada, mas não se mostrou tão promissora quanto Encélado e Marte.

A pesquisa introduz o conceito de Radiolytic Habitable Zone, que contrasta com a tradicional Zona de Goldilocks, que se refere a áreas ao redor de estrelas onde a água líquida pode existir na superfície. A nova teoria amplia as possibilidades de habitabilidade para ambientes subterrâneos, onde a água pode ser aquecida pela radiação cósmica, desafiando a noção de que a vida só poderia existir em condições quentes e iluminadas.

Implicações para Explorações Futuras

Essas descobertas têm implicações significativas para futuras missões espaciais. Em vez de focar apenas na superfície de outros planetas e luas, os cientistas agora podem explorar ambientes subterrâneos. Ferramentas especializadas, como sondas e detectores de radiação, poderão ser utilizadas para identificar sinais químicos resultantes da interação dos raios cósmicos com a água subterrânea, abrindo novas fronteiras na busca por vida fora da Terra.

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