Três milhões de americanos sem diploma ganham mais de R$ 100 mil por ano, revela pesquisa
Quase 2 milhões de americanos sem diploma ganham mais de $100 mil anuais. Relatório destaca "jobs launchpad" que oferecem segurança e promoção. Profissões como técnicos em turbinas eólicas estão em alta demanda. Algumas funções, como bancários, podem levar a salários altos rapidamente. Apoio para jovens sem diploma é crucial para reduzir desigualdade salarial.
Foto:Reprodução
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Um novo estudo revela que quase um em cada cinco trabalhadores sem diploma universitário ganha mais do que a média dos graduados. De acordo com a pesquisa da American Student Assistance (ASA) e do Burning Glass Institute, dois milhões de americanos sem diploma recebem mais de R$ 100 mil por ano. Os pesquisadores identificaram funções chamadas de "jobs launchpad", que oferecem oportunidades de promoção, potencial de ganhos elevados e segurança no emprego, destacando que, em 2023, havia cerca de dois milhões de vagas de entrada nos Estados Unidos para essas posições.
Esses empregos incluem funções como técnicos em turbinas eólicas, eletricistas e caixas de banco, que podem levar a cargos gerenciais ou salários de seis dígitos. As indústrias de manutenção, manufatura e utilidades apresentam uma maior proporção de "launchpad jobs". Por exemplo, embora o salário inicial de um caixa de banco seja inferior a R$ 29 mil por ano, muitos conseguem transitar para funções de alta remuneração, como oficiais de crédito, com salários médios de R$ 192.339.
A profissão de técnico em turbinas eólicas é a que mais cresce nos EUA, com a expectativa de que a demanda quase dobre na próxima década. Apesar disso, a função é considerada "subestimada e negligenciada", segundo Jessica Jackson, técnica da Vestas. Ela destaca que, embora a profissão apresente desafios, como altos índices de lesões, oferece um potencial inexplorado para aqueles que buscam aventura e salários competitivos.
Jean Eddy, presidente da ASA, ressalta que jovens que entram no mercado de trabalho após o ensino médio não recebem o mesmo nível de apoio que aqueles que optam por uma graduação. Com o crescente questionamento sobre o valor de um diploma universitário, Eddy afirma que recursos adequados são essenciais para reduzir a diferença de renda entre graduados e aqueles com apenas o ensino médio.
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