21 de jan 2025
Justiça determina devolução de R$ 4,5 milhões a Mayke em caso de criptomoedas
Justiça determina que Mayke deve receber R$ 4,5 milhões investidos em criptomoedas. Willian Bigode, indicado por Scarpa e Mayke, alega ser também vítima do caso. Juiz aponta indícios de pirâmide financeira na operação da empresa Xland. Contratos garantidos por pedras preciosas têm valor considerado irreal por especialistas. Decisão inclui multa e honorários advocatícios, mas não indenização por rendimentos.
Foto:Reprodução
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Gustavo Scarpa, jogador do Atlético-MG, fez uma postagem enigmática em suas redes sociais após a Justiça conceder ganho de causa parcial ao lateral Mayke, do Palmeiras, em um processo contra Willian Bigode e outras partes. A decisão do juiz Christopher Alexander Roisin, do Tribunal de Justiça de São Paulo, determina que Mayke deve receber R$ 4.583.789,31, referente a um investimento em criptomoedas. A ação totalizava R$ 7.834.232,61, incluindo indenização por rendimentos prometidos, mas o juiz considerou nulo o contrato de investimento.
Scarpa, que também investiu mais de R$ 6 milhões na mesma empresa, já havia expressado seu descontentamento em relação ao prejuízo financeiro. Em áudios revelados, Willian Bigode mencionou que a situação agora é de "orar" e esperar, ao que Scarpa respondeu ironicamente, indicando sua frustração com a situação. A Justiça identificou indícios de fraude e pirâmide financeira, levando os atletas a acionarem judicialmente as empresas Xland e WLJC, além de Willian.
A defesa de Willian Bigode criticou a decisão do juiz, alegando que ele desrespeitou a dignidade da advocacia ao afirmar que a defesa era desnecessária. Bigode, que também se considera vítima, alega ter perdido cerca de R$ 17,5 milhões. Os contratos de investimento dos jogadores incluíam garantias de pedras preciosas, mas especialistas questionam a avaliação apresentada pela empresa Xland, que indicava um valor irreal.
Scarpa e Mayke decidiram registrar um Boletim de Ocorrência após o título brasileiro do Palmeiras, acusando as empresas de golpe. A relação entre os jogadores e Willian Bigode, que os apresentou à Xland, é central no processo, com a Justiça mantendo Bigode como réu. A situação continua a se desenrolar, com a defesa de Willian planejando recorrer da decisão judicial.
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