Inteligência artificial é chave para crescimento global, afirma diretora do FMI em Davos
Kristalina Georgieva, do FMI, defende investimentos em IA para aumentar PIB global. Larry Fink, da BlackRock, vê pessimismo na Europa, mas sugere possível recuperação. Fink alerta sobre desafios da IA, como inflação e demanda por energia e materiais. Christine Lagarde propõe atrair talentos insatisfeitos dos EUA para a Europa. A necessidade de reformas estruturais na Europa é consenso entre líderes presentes.
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A diretora-geral do Fundo Monetário Internacional (FMI), Kristalina Georgieva, destacou a importância de aumentar investimentos e remover barreiras à produtividade para impulsionar o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) global. Durante uma mesa-redonda no Fórum Econômico Mundial em Davos, ela enfatizou que a inteligência artificial (IA) deve ser amplamente desenvolvida, citando os Estados Unidos como um exemplo positivo. Georgieva afirmou: “A tecnologia é o que impulsiona a produtividade dos EUA, que tem se sustentado em níveis elevados nos últimos anos”.
Larry Fink, CEO da BlackRock, alertou que o avanço da IA pode trazer novos desafios para a inflação global. Ele mencionou que o crescente interesse na construção de data centers de IA exigirá grandes quantidades de energia e materiais, o que pode resultar em salários elevados e escassez de recursos. Fink também expressou preocupação de que a luta contra a inflação ainda não foi vencida, afirmando que “o gênio [da inflação] ainda pode sair da garrafa”. Georgieva concordou, ressaltando que ainda há “muito trabalho a ser feito” para manter a inflação sob controle.
Christine Lagarde, presidente do Banco Central Europeu, e outros líderes presentes no painel, como Tharman Shanmugaratnam e Faisal F. Alibrahim, discutiram a necessidade de atrair talentos para a Europa. Lagarde sugeriu que a Europa poderia se beneficiar de trabalhadores americanos insatisfeitos com a política dos EUA, referindo-se à recente posse de Donald Trump. Fink, por sua vez, criticou a falta de progresso da Europa, afirmando que o continente não está avançando o suficiente para competir com a inovação dos EUA.
Fink também questionou se o Federal Reserve precisaria aumentar as taxas de juros no futuro, apesar da atual flexibilização. Ele observou que a economia dos EUA está forte e que os dados econômicos dos próximos meses serão cruciais para determinar a direção das taxas. O CEO da BlackRock enfatizou que a Europa precisa de uma união bancária e de mercados de capitais para melhorar sua competitividade, afirmando que “a Europa é um mito, um belo mito, mas não está funcionando”.
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