26 de jan 2025
Kenneth Rogoff alerta: ‘China está pior do que dizem’ e critica crescimento de 5%
Kenneth Rogoff critica dados da China, sugerindo que crescimento é superestimado. Ele defende acordo de livre comércio entre União Europeia e Reino Unido. Rogoff alerta sobre necessidade de investimentos em segurança europeia contra Rússia. Ele vê riscos inflacionários na emissão de dívida, mas considera necessária. O cenário é preocupante para economias em desenvolvimento, com desigualdade crescente.
Foto:Reprodução
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A economia global enfrenta uma nova fase, marcada por ameaças tarifárias dos Estados Unidos e a necessidade da Europa de garantir sua segurança, enquanto a China lida com sérios problemas econômicos. Em entrevista durante o Fórum de Davos, Kenneth Rogoff, professor da Universidade de Harvard e ex-economista chefe do FMI, expressou sua visão sobre o cenário atual. Ele acredita que Donald Trump seguirá firme em sua agenda de guerra comercial e sugere que a União Europeia deve oferecer ao Reino Unido um acordo de livre comércio semelhante ao norueguês para estimular o crescimento.
Rogoff afirma que as políticas de Trump, como a imposição de tarifas e o controle da imigração, são vistas como essenciais para seu governo, mesmo que possam desacelerar a economia. Ele destaca que, apesar de muitos economistas considerarem as tarifas uma ideia ruim, 80% dos americanos supostamente apoiam essa medida. Em relação à China, Rogoff questiona a veracidade do crescimento de 5% anunciado pelo governo, apontando que as cidades menores, que representam 60% do PIB, estão enfrentando dificuldades.
Sobre a Europa, Rogoff não vê problemas em uma nova emissão de dívida comum, desde que acompanhada de reformas sensatas. Ele critica os altos preços da energia, que prejudicam a competitividade europeia, e sugere que um acordo de livre comércio com o Reino Unido poderia beneficiar ambas as partes. Além disso, ele enfatiza a necessidade de uma defesa mais unificada na Europa, considerando a ameaça existencial representada pela Rússia.
Por fim, Rogoff alerta que as economias em desenvolvimento estão passando por um período crítico, com a convergência econômica estagnada. Ele critica a falta de atenção dos países ricos para com as dificuldades enfrentadas por nações como México e Argentina, propondo a criação de um banco de carbono global como uma possível solução para esses desafios.
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