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28 de jan 2025

Inflação da construção atinge maior alta em janeiro desde 2021, com avanço de 0,71%

O Índice Nacional de Custo da Construção – M (INCC M) subiu 0,71% em janeiro, a maior alta desde 2021. A escassez de mão de obra impacta o setor, com alta de 1,13% em janeiro, superando a inflação. O Índice de Confiança da Construção caiu para 94,9 pontos, refletindo preocupações com juros altos. Apesar da desaceleração em materiais, serviços aceleraram, com aumento de 0,41% em janeiro. Expectativa é que o setor permaneça aquecido, impulsionado por obras contratadas em 2024.

Foto:Reprodução

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O Índice Nacional de Custo da Construção – M (INCC-M) registrou uma alta de 0,71% em janeiro, superando os 0,51% de dezembro. Este aumento é o mais significativo para o mês de janeiro desde 2021, conforme dados do FGV Ibre. Comparado ao mesmo mês do ano anterior, quando a variação foi de 0,23%, a aceleração é notável. Em um ano, o índice acumula um crescimento de 6,85%, bem acima dos 3,23% registrados em janeiro de 2024.

A mão de obra continua sendo o principal fator para essa alta, com um aumento de 1,13% em janeiro, em contraste com 0,53% em dezembro. A taxa acumulada em doze meses subiu para 9%, superando a inflação. O grupo de Materiais e Equipamentos e Serviços desacelerou para 0,43%, enquanto os serviços, que haviam caído 0,25% em dezembro, avançaram 0,41%.

Ana Maria Castelo, coordenadora de Projetos da Construção do FGV Ibre, destacou que a falta de mão de obra é uma preocupação crescente entre os empresários do setor. Embora os materiais e equipamentos estejam desacelerando mensalmente, ainda apresentam aceleração no acumulado de doze meses. A conjuntura de mercado aquecido contribui para essa situação, com reajustes típicos de janeiro.

O Índice de Confiança da Construção (ICST) caiu 1,9 ponto em janeiro, atingindo 94,9 pontos. Com a expectativa de aumento da Selic para 13,25%, o Indicador de Demanda Prevista registrou o pior resultado desde janeiro de 2023. Apesar dos desafios, Castelo acredita que o setor permanecerá aquecido devido às obras contratadas para 2024, embora a pressão sobre a mão de obra possa dificultar a manutenção desse ritmo.

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