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03 de fev 2025

Apple enfrenta queda nas ações após tarifas de Trump sobre produtos chineses

Donald Trump impôs tarifas de 10% sobre produtos chineses, afetando a Apple. A China retaliou com tarifas sobre carvão, gás e petróleo dos EUA, aumentando tensões. O Serviço Postal dos EUA suspendeu pacotes da China, complicando o comércio eletrônico. Google enfrenta investigação antitruste na China, refletindo tensões comerciais. A guerra comercial pode impactar o PIB global e aumentar a inflação nos EUA.

Foto:Reprodução

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As ações da Apple caíram mais de 3% na segunda-feira após o anúncio do presidente Donald Trump sobre tarifas de 10% sobre produtos chineses, onde a empresa monta a maioria de seus produtos. Essa queda foi mais acentuada do que a de outras grandes empresas de tecnologia, exceto a Tesla, evidenciando a vulnerabilidade da fabricante do iPhone a custos de importação elevados. Embora a Apple tenha enfrentado tarifas anteriormente, conseguiu evitar taxas por meio de isenções e diversificou sua cadeia de suprimentos, mas ainda depende fortemente da produção na China. A empresa não comentou sobre as tarifas, que entrarão em vigor na terça-feira.

O analista da Rosenblatt, Barton Crockett, expressou surpresa pela inclusão da Apple nas tarifas, prevendo que a empresa poderá repassar os aumentos de preços aos consumidores, o que poderia desagradar Trump. A Apple reportou um crescimento de receita de 4% no último trimestre, mas projetou um crescimento modesto para o trimestre atual, com vendas na China caindo 11%. O impacto das tarifas nos lucros da Apple dependerá da capacidade de atender à demanda dos EUA a partir de locais fora da China, com estimativas indicando que isso poderia reduzir os ganhos anuais em até 12 centavos por ação.

Em resposta às tarifas dos EUA, a China anunciou tarifas adicionais sobre importações de carvão e gás natural liquefeito, além de investigar o Google por supostas violações antitruste. A investigação não deve impactar significativamente as operações do Google, que já enfrenta restrições no país. Além disso, duas empresas americanas foram listadas como entidades não confiáveis, o que pode limitar suas operações na China. A resposta da China parece ser uma medida calculada para evitar uma escalada nas tensões comerciais, mas ainda assim, o cenário de uma guerra comercial se intensifica.

O Serviço Postal dos EUA suspendeu temporariamente a aceitação de pacotes internacionais da China e de Hong Kong, após a imposição das novas tarifas. Essa suspensão, que permanecerá até novo aviso, não afetará o envio de cartas. A decisão de Trump de eliminar a isenção de tarifas para pacotes de baixo valor pode impactar significativamente o comércio eletrônico, especialmente plataformas como Shein e Temu, que se beneficiaram dessa isenção. A mudança pode resultar em custos mais altos para os consumidores e atrasos na entrega de produtos, uma vez que cada pacote precisará ser inspecionado.

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