03 de fev 2025
Estudo revela novas prioridades dos brasileiros no mercado de trabalho além do salário
O estudo Workmonitor 2025 da Randstad revela que 92% dos brasileiros priorizam equilíbrio entre vida pessoal e trabalho. A flexibilidade é crucial: 39% deixaram empregos por falta desse benefício. Valores sociais e pertencimento são essenciais; 58% deixariam o emprego se a empresa não compartilhasse seus valores. Um ambiente de trabalho comunitário é desejado por 90% dos profissionais, impactando a produtividade. Oportunidades de desenvolvimento são fundamentais; 44% deixariam o emprego sem elas.
Foto:Reprodução
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Um estudo global da Randstad, o Workmonitor 2025, revela novos padrões de comportamento dos brasileiros no mercado de trabalho. Cerca de 92% dos entrevistados afirmam que o equilíbrio entre vida pessoal e profissional é tão importante quanto o salário ao escolher um emprego. Além disso, valores sociais e ambientais, posicionamentos políticos e a sensação de pertencimento são fatores que influenciam a decisão dos profissionais. Cinquenta e oito por cento considerariam deixar um emprego se a empresa não compartilhasse seus valores, enquanto 42% fariam o mesmo por questões políticas.
A pesquisa também destaca a crescente demanda por flexibilidade no trabalho, com 39% dos entrevistados afirmando ter deixado um emprego por falta desse benefício. A Geração Z é a mais favorecida, com 34% relatando maior flexibilidade em comparação a 22% dos Baby Boomers. Além disso, os trabalhadores estão cada vez mais exigentes em relação à personalização de benefícios e oportunidades de capacitação, com 41% já tendo promovido campanhas por melhorias em suas condições de trabalho.
A pesquisa indica que 90% dos profissionais desejam um ambiente de trabalho que ofereça um senso de comunidade. Mais da metade (54%) estaria disposta a deixar o emprego se não se sentisse pertencente. A amizade no trabalho é vista como um fator crucial para a produtividade, com 87% acreditando que um ambiente amigável melhora seu desempenho. O estudo também aponta que 44% dos profissionais deixariam seus empregos se não houvesse oportunidades de desenvolvimento de carreira, embora 36% relatem não receber tais oportunidades.
Diogo Forghieri, diretor da Randstad, enfatiza que as empresas que se adaptam a essas novas exigências e demonstram flexibilidade são as que prosperarão. A concepção contemporânea de trabalho é multifacetada, exigindo uma abordagem individualizada que considere as prioridades dos trabalhadores em suas vidas pessoais e sociais.
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